ESTOU INDO VER O MAR DE TABATINGA
Cansei de esperar palavras tuas
Teu silêncio é minha deixa
Sem queixa
Me deixa
(Deixa - Nena Medeiros)
Cansei de esperar palavras tuas
Teu silêncio é minha deixa
Sem queixa
Me deixa
(Deixa - Nena Medeiros)
Pois é caríssimo (a), mesmo que a sua Matilde, o seu Matildo não lhe dê a minima; que você tenha ido dormir às quatro horas da manhã, queimando as pestanas, lendo Miguel Reale e se preparando para prefaciar o livro de um amigo meu; que você seja acordada às 5:30 da manhã com o radinho de pilha de sua ajudante de ordem a todo volume tocando uma musiquinha repetitiva, que diz: “primeiro tu oia pra tu pra depois oia pra eu / primeiro tu fala de tu pra depois falar deu”.
É pouco? Não, não é , mas não perca as estribeiras, apegue-se ao cheiro do café gostoso que entra narina adentro e estará pronto quando você levantar. Além do mais se você mora na filosofia e já que perdeu o sono, levanta vai escrever um poema, só não vale rimar amor com dor, ou se não for chegada aos versos , escreve uma prosa e se você não tiver os tais dos “bons modos” pode apelar e se tiver a fim de sacanear alguém use o estilo desabusado de Susarião de Megara e escreva uma comédia satírica. Os satirizados, as supostas “vítimas” são os que não faltam, “oia” só a classe política.
Eu, besta como sou, por certo iria criticar Homero por ter escrito a sua Batraquiomaquia; Virgílio que cantou o mosquito e a amoreira e Ovídio, a nogueira; Glauco que enalteceu a injustiça; Sinésio, a calvície e Luciano, a mosca parasita; finalmente, Sêneca que escreveu o diálogo do grilo com Ulisses; Luciano e Apuleio, que falaram sobre o burro e Grunnio , que fez o testamento do porco. Mas falando sério, eu me valeria mesmo era de Erasmo de Rotterdam para satirizar todos nós sob o ponto de vista da LOUCURA, sem a influência de Demócrito, que ridicularizava os acontecimentos da vida humana
E porque hoje é sábado, o que digo não passa de tagarelice minha, estou indo ver o mar de Tabatinga, MAS VOLTO...
É pouco? Não, não é , mas não perca as estribeiras, apegue-se ao cheiro do café gostoso que entra narina adentro e estará pronto quando você levantar. Além do mais se você mora na filosofia e já que perdeu o sono, levanta vai escrever um poema, só não vale rimar amor com dor, ou se não for chegada aos versos , escreve uma prosa e se você não tiver os tais dos “bons modos” pode apelar e se tiver a fim de sacanear alguém use o estilo desabusado de Susarião de Megara e escreva uma comédia satírica. Os satirizados, as supostas “vítimas” são os que não faltam, “oia” só a classe política.
Eu, besta como sou, por certo iria criticar Homero por ter escrito a sua Batraquiomaquia; Virgílio que cantou o mosquito e a amoreira e Ovídio, a nogueira; Glauco que enalteceu a injustiça; Sinésio, a calvície e Luciano, a mosca parasita; finalmente, Sêneca que escreveu o diálogo do grilo com Ulisses; Luciano e Apuleio, que falaram sobre o burro e Grunnio , que fez o testamento do porco. Mas falando sério, eu me valeria mesmo era de Erasmo de Rotterdam para satirizar todos nós sob o ponto de vista da LOUCURA, sem a influência de Demócrito, que ridicularizava os acontecimentos da vida humana
E porque hoje é sábado, o que digo não passa de tagarelice minha, estou indo ver o mar de Tabatinga, MAS VOLTO...