Entre a cruz e a espada
Dizem que a expressão “entre a cruz e a espada” veio da época da Inquisição, quando os conquistados pelos cristãos ficavam naquela situação difícil. Tinham de escolher entre a cruz, ou seja, converter-se para o Cristianismo, ou a espada, ou seja, morrer. Ainda bem que não se faz mais assim. Fé e religião, obviamente têm que ser uma escolha real, não uma obrigação. Um verdadeiro Deus não precisa forçar ninguém a segui-lo. Desculpe, disse que não se faz mais assim? Devo corrigir, pois, por mais absurdo que possa parecer, há ainda quem usa os mesmos métodos. Agora outra religião, ou alguém que se diz segui-la, faz o mesmo. Ao invés de bombas, entretanto, usam armas de fogo ou outras formas ainda mais cruéis para punir os que não querem seguir sua crença. Que tipo de deus precisa “obrigar” pessoas a segui-lo? Se fosse tão bom assim, não deveria ser obrigatório.
O problema é que estamos no século 21 e ainda temos de ver estas coisas acontecendo. Até quando? É difícil dizer. O fanatismo resiste a quase tudo, até ao óbvio.
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Estranhas Histórias
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