A SAGA DE UM FUJÃO
 

Quinta-Feira eu estava tipo assim:  pela estrada fora eu vou bem sozinha... Levantei cedo e fui à padaria tomar café. Nem sempre faço isso, mas amanheci com vontade de tomar café de padaria. Nada especial, só pão com queijo e café com leite. Mas fui...
Depois fui na casa de uma irmã da igreja entregar uma encomenda conversamos um pouco na calçada. No caminho de volta pra casa, em frente a um condomínio de prédios, bem no meio da calçada, quase pisei num pombinho. Ele era criança e nem sabia voar. Peguei ele e o coloquei bem juntinho do meu peito, abraçando-o. O coraçãozinho dele fazia tum-tum-tum, bem apressado, estava assustado. Presumimos que foi empreender o primeiro voo e deve ser saído planando e chegando ao chão não soube mais levantar voo. A família de pombos fica na cumeeira dos prédios. Enfimmm...
Levei-o pra minha casa. Não quis comer (ou não sabia), não tomou água e sequer fez esforços pra voar. Chamei meu filho e fomos ver o que faríamos. Se eu deixasse ele na rua, certamente morreria de fome ou até mesmo atropelado.
O pessoal do
 IBAMA nos informou um órgão que recebe animais perdidos. Ligamos  e combinamos levá-lo. (eles pegam em casa mas já que íamos passar em frente...)
Deu tudo certo. Ia ser alimentado e depois transferido para o Centro de Habilitação, onde ficará por tempo suficiente até aprender a voar. Depois ele será devolvido ao seu habitat.
Batizei-o de FUJÃO, afinal fugiu de seus familiares....rsrsrsrs... que devem ter ficado aflitos com a sua ausência....rsrsrs....sim, a mãe dele com certeza lhe alimentava no bico.
E foi assim!

 



(as fotos são reais, no quintal da minha casa)

Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 10/01/2015
Reeditado em 10/01/2015
Código do texto: T5097052
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