ATENTADO !

Tomo emprestado da história e insiro aqui abaixo um texto compilado para a nossa reflexão e que, embora não justifique, certamente, qualquer ação similar à desses supostos terroristas mas que, certamente não passam de assassinos frios e que ceifaram vidas à esmo, sem respeito algum, na França esta semana. À parte ou em uma espécie de sequência do que começou no século 20, eis, então:

"O movimento sionista, que procurava criar um Estado para os judeus, ganhou força no início do século 20, incentivado pelo antissemitismo sofrido por judeus na Europa.

A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos, pertencia ao Império Otomano naquele tempo e era ocupada, principalmente, por muçulmanos e outras comunidades árabes. Mas uma forte imigração judaica, alimentada por aspirações sionistas, começou a gerar resistência entre as comunidades locais.

Após a desintegração do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para administrar o território da Palestina.

Mas, antes e durante a guerra, os britânicos fizeram várias promessas para os árabes e os judeus que não se cumpririam, entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio com a França. Isso provocou um clima de tensão entre árabes e nacionalistas sionistas que acabou em confrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes.

Após a Segunda Guerra Mundial e depois do Holocausto, aumentou a pressão pelo estabelecimento de um Estado judeu. O plano original previa a partilha do território controlado pelos britânicos entre judeus e palestinos.

Após a fundação de Israel, em 14 de maio de 1948, a tensão deixou de ser local para se tornar questão regional. No dia seguinte, Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o território. Foi a primeira guerra árabe-israelense, também conhecida pelos judeus como a guerra de independência ou de libertação. Depois da guerra, o território originalmente planejado pela Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade.

Para os palestinos, começava ali a nakba, palavra em árabe para "destruição" ou "catástrofe": 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses.

Mas 1948 não seria o último ano de confronto entre os dois povos. Em 1956, Israel enfrentou o Egito em uma crise motivada pelo Canal de Suez, mas o conflito foi definido fora do campo de batalha, com a confirmação pela ONU da soberania do Egito sobre o canal, após forte pressão internacional sobre Israel, França e Grã-Bretanha.

consensoEm 1967, veio a batalha que mudaria definitivamente o cenário na região - a Guerra dos Seis Dias. Foi uma vitória esmagadora para Israel contra uma coalizão árabe. Após o conflito, Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia; e as Colinas de Golã, da Síria. Meio milhão de palestinos fugiram.

Israel e seus vizinhos voltaram a se enfrentar em 1973. A Guerra do Yom Kippur colocou Egito e Síria contra Israel numa tentativa dos árabes de recuperar os territórios ocupados."

À parte dessa "guerra" que quanto à ser "santa" há, certamente, controvérsias; lembremo-nos que morrem pessoas de fome nos países mais pobres e o que é pior, também em países onde a riqueza está concentrada nas mãos de poucos. Crimes são cometidos, à rodo, diariamente, no Brasil e pelas razões mais banais. Aqui, atribui-se ao tráfico de drogas mas, seriam os partícipes dessa insana batalha campal em número tão expressivo à inflar as estatísticas anuais de mortes, tivéssemos governos que, de fato, priorizassem a educação em lugar da falácia à respeito, especialmente em período pré-eleitorais ?

Os "atentados" contra o estado de direito das pessoas são praticados também pelos mandatários de muitas nações se, a parte das ideologias, cuidassem de resolver as causas e não os efeitos da violência - idiossincrasia !

Educar, com liberdade e respeito, é fortalecer a estrutura da sociedade. Usurpar o erário público e com tais recursos erguer obras para "ingles ver"; valendo-se da ignorância capitaneada pela dolosa contençao de investimentos na criação de mais escolas e melhores e dignos salários aos professores, é, no mínimo, um desserviço !

Nao saber votar com critério é um atentado contra o futuro de nossos filhos, no mínimo !

Leandro JP Sousa
Enviado por Leandro JP Sousa em 10/01/2015
Código do texto: T5096914
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