O QUE OUVI DIZER...
A origem da empresa Camargo Correa foi na cidade de Jaú...minha terra natal.Em tempos que provavelmente era criança e nada sabia da vida.Muita coisa ouvi dizer.
O fundador dessa empresa – Sebastião Camargo também nasceu em Jaú. É provável que até tenha alguém da família por lá,mas pouco se comenta,ou nada se fala sobre os escândalos em que hoje se encontra envolvida a Camargo Correa,no chamado processo LAVA-JATO,lá de Curitiba.Seu fundador,já faleceu e ninguém da cidade –ao que sei- verteu alguma lágrima pela sua morte, a não ser os eventuais parentes, se ainda os tem na cidade.A vida é assim mesmo.
Conta-se que ainda jovem, Sebastião Camargo foi um “barnabé”,ou seja um funcionário da prefeitura local na época,sem expectativa e –certamente- jamais pensaria no futuro que teria à frente,ante seu baixo grau de escolaridade : o básico,simplesmente o básico. Nada além.
Talvez inconformado com a modorra de um funcionário municipal,viciado em esquinas da cidade pacata, estava talvez mais preocupado com o futuro e, não sei como e porquê teve a idéia de iniciar um trabalho de abertura e reparos de estradas vicinais(precárias) a fazendeiros e de interessados em escoar suas preciosas mercadorias,da época: o café.Produto típico e básico da economia da cidade e região. Hoje, o café desapareceu da melhor terra do(não se diz de) Jaú, que é chamada de “roxa”.(contem sais minerais e nutrientes à lavoura,naturais,sem adubos artificiais-a melhor terra do planeta). E,agora,impera a cana de açúcar -uma gramínea vagabunda- que domina o panorama em todos os quadrantes...O proprietário da terra,hoje, nada faz- não tem empregados,nem problemas vários, eis que as Usinas ---–ao redor-------,arrendam plantam,colhem,cortam(mecanicamente) e levam tudo para a moenda de caminhões,ou num neo-português maluco usam a expressão: “tremilhões”-cuja finalidade entre outras- também- é estragar,esburacar o asfalto das rodovias próximas,pois a cana derrubada (impunente) é esmagada,inexorável, pelo tráfego e solta uma espécie de ácido que corrõe tudo e os buracos surgem implacável para o DER –invariavelmente- consertar.Ou hoje às atuais concessionárias.Quando consertam... Este é o atual panorama da cidade e região.
Contam então que o ex-barnabé Sebastião Camargo –não se sabe onde e como – já dono de carroças,burros e mulas, conheceu,então, o engenheiro Corrêa, com quem tornou-se sócio e amigo. Corrêa era pessoa importante e tinha alguma ligação de amizade e/ou parentesco com o então ex-governador-interventor de São Paulo, Adhemar de Barros.Para quem é desse tempo ainda era Adhemar político dissimulado,nada honesto. Só na linguagem popular era famoso em seus comícios públicos (não havia tv,só rádio) dizia,embriagado ou não, que “roubava mas fazia”. Cumpriu em parte a palavra:de fato, tanto roubou como fez também o hoje famoso Hospital das Clínicas em São Paulo, asfaltou as vias Anhanguera, Anchieta,além de outras obras,que o Estado de São Paulo necessitava.
Foi aí que formou a nova empresa CAMARGO CORRÊA. O engenheiro Corrêa por laços de família ou amizade com o Adhemar e este- naquela época- ainda década de 40/50 no poder e governo do Estado de São Paulo necessitava de algumas obras e modernidades. A empresa cresceu a reboque e,em progressão geométrica... Por exemplo, a Caterpillar foi a empresa que vendeu o primeiro trator de esteira no Brasil,na época, à CAMARGO CORREA, que avançava com inúmeras obras de terraplenagem,em várias frentes. Assim foi.Assim vai.
O engenheiro Corrêa faleceu prematuramente e,não chegou a ver o sucesso da sociedade com o jauense, Sebastião Camargo. Este,por sua vez, viveu intensamente até seus oitenta anos,(faleceu recente) procurou manter o nome Corrêa, do amigo e antigo sócio. O apreço que Sebastião Camargo tinha pelo engenheiro Corrêa era perpétuo e chegou até nossos dias.
Ventos a favor: criação de Brasília (onde até sacos de cimento iam ao Planalto de avião(sic),JK, revolução/golpe de 64 com a ponte Rio-Niterói,usinas de Três Marias, Itaipu e outras...deu no que deu...um conglomerado insuperável e poderoso,difícil de até competir.
Sebastião Camargo que nada entendia de engenharia presidia a mesa principal da CAMARGO CORREA, como um “notável especialista em obras e contatos vários”,tinha ao seu redor pessoas influentes como Roberto Campos,ex-ministro da Fazenda de 64 e assim por diante.Afora , militares de alto escalão,já na reserva,pois, em casa de pijama, embora tivessem comandado muita gente na ativa,deveriam obedecer,servilmente, suas mulheres...como motoristas e fazendo compras em super-mercados.Coisa e tal.Não queriam...
Depois de alguns rumores que nada tivesse realizado em prol de sua cidade,resolveu o jauense construir uma fábrica de tecelagem,de sacos tipo de exportação de açúcar,café,grãos e produtos especiais,mas depois de anos de funcionamento,ante a modernidade exigidos pelo mercado, a fábrica foi fechada e veio o desemprego para muitos.Nada hoje há na cidade que lembre a CAMARGO CORREA.
Sebastião Camargo era avesso à entrevistas e jornalistas.Não freqüentava a alta sociedade e suas badalações. Não queria de jeito algum biografias.Vivia discretamente.
Do casamento que teve, nasceram três filhas hoje, casadas e herdeiras de um império deixado pelo pai.Segundo a revista norte-americana, Forbes as herdeiras são as mulheres mais ricas do Brasil.Uma virtude das herdeiras: as três não são socialites nem aparecem em revistas do gênero...
Por outro,no Campo de Marte em São Paulo, conta-se que há anos, o avião (novo) bimotor-turbo-hélice-12 passageiros- da CAMARGO CORREA,um igual do Governo do Estado de São Paulo, levava Sebastião Camargo que estava só,na primeira poltrona,com a cabine aberta dos dois pilotos.Ao tentar pousar,chocou-se com um urubu que estraçalhou os vidros dianteiros da aeronave e –como a porta entre piloto e passageiro estava aberta- atingiu o rosto do presidente da CAMARGO CORREA. O urubu morreu no colo de Sebastião Camargo,ferido levemente no rosto com o impacto.
Já em terra,Sebastião Camargo disse:ao piloto e co-piloto: “mandem consertar esse avião logo,pois, vou vendê-lo imediatamente.”
Comprou outro...melhor que o anterior!!
O fundador dessa empresa – Sebastião Camargo também nasceu em Jaú. É provável que até tenha alguém da família por lá,mas pouco se comenta,ou nada se fala sobre os escândalos em que hoje se encontra envolvida a Camargo Correa,no chamado processo LAVA-JATO,lá de Curitiba.Seu fundador,já faleceu e ninguém da cidade –ao que sei- verteu alguma lágrima pela sua morte, a não ser os eventuais parentes, se ainda os tem na cidade.A vida é assim mesmo.
Conta-se que ainda jovem, Sebastião Camargo foi um “barnabé”,ou seja um funcionário da prefeitura local na época,sem expectativa e –certamente- jamais pensaria no futuro que teria à frente,ante seu baixo grau de escolaridade : o básico,simplesmente o básico. Nada além.
Talvez inconformado com a modorra de um funcionário municipal,viciado em esquinas da cidade pacata, estava talvez mais preocupado com o futuro e, não sei como e porquê teve a idéia de iniciar um trabalho de abertura e reparos de estradas vicinais(precárias) a fazendeiros e de interessados em escoar suas preciosas mercadorias,da época: o café.Produto típico e básico da economia da cidade e região. Hoje, o café desapareceu da melhor terra do(não se diz de) Jaú, que é chamada de “roxa”.(contem sais minerais e nutrientes à lavoura,naturais,sem adubos artificiais-a melhor terra do planeta). E,agora,impera a cana de açúcar -uma gramínea vagabunda- que domina o panorama em todos os quadrantes...O proprietário da terra,hoje, nada faz- não tem empregados,nem problemas vários, eis que as Usinas ---–ao redor-------,arrendam plantam,colhem,cortam(mecanicamente) e levam tudo para a moenda de caminhões,ou num neo-português maluco usam a expressão: “tremilhões”-cuja finalidade entre outras- também- é estragar,esburacar o asfalto das rodovias próximas,pois a cana derrubada (impunente) é esmagada,inexorável, pelo tráfego e solta uma espécie de ácido que corrõe tudo e os buracos surgem implacável para o DER –invariavelmente- consertar.Ou hoje às atuais concessionárias.Quando consertam... Este é o atual panorama da cidade e região.
Contam então que o ex-barnabé Sebastião Camargo –não se sabe onde e como – já dono de carroças,burros e mulas, conheceu,então, o engenheiro Corrêa, com quem tornou-se sócio e amigo. Corrêa era pessoa importante e tinha alguma ligação de amizade e/ou parentesco com o então ex-governador-interventor de São Paulo, Adhemar de Barros.Para quem é desse tempo ainda era Adhemar político dissimulado,nada honesto. Só na linguagem popular era famoso em seus comícios públicos (não havia tv,só rádio) dizia,embriagado ou não, que “roubava mas fazia”. Cumpriu em parte a palavra:de fato, tanto roubou como fez também o hoje famoso Hospital das Clínicas em São Paulo, asfaltou as vias Anhanguera, Anchieta,além de outras obras,que o Estado de São Paulo necessitava.
Foi aí que formou a nova empresa CAMARGO CORRÊA. O engenheiro Corrêa por laços de família ou amizade com o Adhemar e este- naquela época- ainda década de 40/50 no poder e governo do Estado de São Paulo necessitava de algumas obras e modernidades. A empresa cresceu a reboque e,em progressão geométrica... Por exemplo, a Caterpillar foi a empresa que vendeu o primeiro trator de esteira no Brasil,na época, à CAMARGO CORREA, que avançava com inúmeras obras de terraplenagem,em várias frentes. Assim foi.Assim vai.
O engenheiro Corrêa faleceu prematuramente e,não chegou a ver o sucesso da sociedade com o jauense, Sebastião Camargo. Este,por sua vez, viveu intensamente até seus oitenta anos,(faleceu recente) procurou manter o nome Corrêa, do amigo e antigo sócio. O apreço que Sebastião Camargo tinha pelo engenheiro Corrêa era perpétuo e chegou até nossos dias.
Ventos a favor: criação de Brasília (onde até sacos de cimento iam ao Planalto de avião(sic),JK, revolução/golpe de 64 com a ponte Rio-Niterói,usinas de Três Marias, Itaipu e outras...deu no que deu...um conglomerado insuperável e poderoso,difícil de até competir.
Sebastião Camargo que nada entendia de engenharia presidia a mesa principal da CAMARGO CORREA, como um “notável especialista em obras e contatos vários”,tinha ao seu redor pessoas influentes como Roberto Campos,ex-ministro da Fazenda de 64 e assim por diante.Afora , militares de alto escalão,já na reserva,pois, em casa de pijama, embora tivessem comandado muita gente na ativa,deveriam obedecer,servilmente, suas mulheres...como motoristas e fazendo compras em super-mercados.Coisa e tal.Não queriam...
Depois de alguns rumores que nada tivesse realizado em prol de sua cidade,resolveu o jauense construir uma fábrica de tecelagem,de sacos tipo de exportação de açúcar,café,grãos e produtos especiais,mas depois de anos de funcionamento,ante a modernidade exigidos pelo mercado, a fábrica foi fechada e veio o desemprego para muitos.Nada hoje há na cidade que lembre a CAMARGO CORREA.
Sebastião Camargo era avesso à entrevistas e jornalistas.Não freqüentava a alta sociedade e suas badalações. Não queria de jeito algum biografias.Vivia discretamente.
Do casamento que teve, nasceram três filhas hoje, casadas e herdeiras de um império deixado pelo pai.Segundo a revista norte-americana, Forbes as herdeiras são as mulheres mais ricas do Brasil.Uma virtude das herdeiras: as três não são socialites nem aparecem em revistas do gênero...
Por outro,no Campo de Marte em São Paulo, conta-se que há anos, o avião (novo) bimotor-turbo-hélice-12 passageiros- da CAMARGO CORREA,um igual do Governo do Estado de São Paulo, levava Sebastião Camargo que estava só,na primeira poltrona,com a cabine aberta dos dois pilotos.Ao tentar pousar,chocou-se com um urubu que estraçalhou os vidros dianteiros da aeronave e –como a porta entre piloto e passageiro estava aberta- atingiu o rosto do presidente da CAMARGO CORREA. O urubu morreu no colo de Sebastião Camargo,ferido levemente no rosto com o impacto.
Já em terra,Sebastião Camargo disse:ao piloto e co-piloto: “mandem consertar esse avião logo,pois, vou vendê-lo imediatamente.”
Comprou outro...melhor que o anterior!!