A Pena, o Papel e a Liberdade.

Não sou escritor, nunca fui! Sou apenas... um mero escrevinhador!
Meus terapeutas sempre foram a pena e o papel.

Neles, purgo meus pecados!
Neles, exulto meus feitos!
Neles, lamento meus defeitos!
Neles, amo os meus amores!
Neles, odeio meus desamores!

A Pena e o Papel, para mim, sempre representaram a expressão máxima da Liberdade de Expressão!

Uns escrevem... Outros, compõem... Outros ainda, fazem arte... Desenham! Pintam! Fazem charges... Fazem rir... Fazem chorar... Fazem denúncias... Fazem anúncios... Fazem humor...

O homem é especial pois que, é o único animal capaz de rir de si mesmo!

No entanto, existem aqueles que reprimem a arte advinda da Pena e do Papel...

Obstruem! Vetam! Proíbem! Esses, para mim, nunca foram “homo sapiens”... Sempre foram “homo obtusus”... BRUTUS!

Outros ainda... LIBERTICIDAS!!!

MATAM! MATAM! MATAM! MATAM! MATAM! MATAM! MATAM! MATAM! MATAM! MATAM! MATAM! MATAM!

Hoje, a Bastilha da Intolerância afronta as ruas de Paris... Réquiem!

Hoje, no cimo da Torre Eiffel, uma flâmula rubra de sangue dos Libertários da Pena e do Papel, ostenta uma pergunta inclemente...,

“POR QUEM DOBRAM OS SINOS DE NOTRE DAME?”

E os “partisans” da Liberdade da Consciência, soluçam em resposta:

“Dobram por ti, ó Liberdade!”

Je suis CHARLIE!

João Pessoa/PB
Jan/2015