QUAL O PROBLEMA? ... EU ACOMPANHO, VOCÊ.

Antes que alguém me diga, e me faz acreditar, que envelhecer hoje, é bom! Eu digo que pode até ser, mas, a coisa pior, “depois” de uma doença para o ser humano, é a velhice.

Podemos até estarmos preparados. Mas com certeza sentimos saudade da nossa juventude. O mundo, se, moderniza, e, está aberto a nos influenciar, a todo seu modernismo planejando.

E, assim, então. Ficamos a examinar o que pode nos ajudar no que desejamos. Mas, escolher o que desejamos realmente é impossível! Em outras palavras, o que a gente queria mesmo!

É não envelhecer. Porque nada disto é atraente.

Por exemplo; as pessoas são atraídas umas pelas as outras e estão ansiosas para se conectar, e assim, se sentirem queridas.

Mas, quando envelhecemos tudo o que parecia tão importante vai se tornado, regras. Nos dão liberdade, mas, na verdade! Quem tem o controle sobre nós, são os, “jovens.”

Podemos “até” nos sincronizarmos com eles numa linguagem aberta, onde tudo seria maravilhoso. Mas, muitas vezes, somos rejeitados. Muitos deles nos deixam bem claro. Que; eles são jovens. E nós! Somos velhos. Então, um vínculo que no meu entender é, “dar atenção ao idoso não significa carregá-lo nas costas. “É verdade. Entretanto, quando o sentido é generalizar de modo que dar atenção, é sacrificar o “ego!” Cada dia descubro que o sentido de ficar velho só interessa a nós “mesmo.” Os nossos olhos até pode parecer aletoriamente; mas, prestem atenção nas pistas, que eles, deixam.

Sobre a areia quente e macia,

Eu caminho.

Ondas suaves, se quebram

Sobre mim.

Olho para baixo e observo

Que já não estou mais aqui.

Confortável... e agradável...

Os meus passos acompanho

O que a vida deixa pra mim.

A cadeira, que, se inclina.

Abro os braços, arrumo o vestido.

Meus joelhos ficam amostra.

Para direita ou para esquerda.

Que caminho seguir...

Tenho sonhos, mas a eles...

Dou férias.

No meu caminho imagino.

Lindas praias, de areias brancas.

Na paisagem imagino,

Os meus sonhos distantes.

Fecho os olhos suspirando.

Na tensão que a mim, espreita.

Cruzo as pernas a refletir.

E me pergunto; qual o problema?

Se agora envelheci!

*NEIRE LUIZA COUTO 08/01/2015*

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