Sonho extranho

Estou em plantão, tenho hora certa para acordar, o despertador tocou eu ouvi, mas nem dei bola para ele, estava sonhando, um sonho extranho, muito extranho.

Procurei uma classificação para este texto e não achei, tentei o "experimental" que não sei bem o que é, e mais perdido fiquei nas sub-classificações. Resolvi voltar às crônicas onde mais transito.

Estou escrevendo com a principal finalidade de deixar registrado o que sonhei, se não depois se desvai. Tudo que sonhei não tem lógica aparente, estava no meu subconciente desorganizado. Pelas ruas sonhadas me pareceu que estava em Londrina-PR.

Sonhei que estava envolvido com uma menina de 10 anos mais ou menos, era de boa aparencia, tinha traços finos, mas me parecia uma menina abandonada. Estava levando-a para uma Delegacia de Polícia, pedi ajuda a um colega que tinha sido policial, solicitei que a revistasse, pois suspeitava que tinha alguma arma escondida, vi que na revista, o amigo estava sendo muito rigoroso, suspeitei que ali estava havendo algum abuso, mas depois o extremo zelo tinha razão de ser, a menina portava uma arma de fogo. Neste caminho percebi que estava em Londrina, cidade onde me criei.

De repente fomos abordados por motoqueiros, quatro, nos cercaram, o policial ficou meio apavorado eu também, mas não sei por que motivo, os motoqueiros que estavam muito arrogantes, deitaram-se no chão apavorados, ai tripudiei sobre eles, até pisoteando-os, a menina me tirou daquele transe, fugimos dali, logo depois vimos que os motoqueiros estavam a nossa procura. Escondemo-nos.

Ao chegar à Delegacia, nesta altura abandonado pelo amigo, antigo policial, não sei o que ocorreu com ele, comecei a explicar ao Delegado o que fazia ali. A menina tinha aparecido na repartição pública que chefiava, perdida, foi encaminhada a mim. Percebi que ela tinha maus hábitos, como roubar, talvez na luta pela sobrevivência.

Mais era carismática, encatava a todos. A polícia não tinha lugar para ela, foi ficando comigo, lembro que a levei a um club que frequentava, o Canadá, ao colocá-la na piscina descobri que ela tinha desenvoltura naquele meio, nadava muito bem, um senhor que se aproximou de mim, já a tinha visto nos bancos das praças dormindo ao relento, disse-me pelo jeito que ela nada e pela cor da pele, esta menina deve ser filha de americanos.

Arrisquei a única frase que me lembrava do meu inglês ginasial " Do you speak english?" ela assustada respondeu com uma única palavra "Job" e nada mais falou neste idioma.

Escuto batidas na porta era a minha colega de plantão me acordando para que eu a rendesse, já 15 minutos atrasado.

Resolvi registrar para não perder, pode ser algo que ficou no meu inconciente, quando cheguei nesta repartição uma menina muito bonita, tipo manequim tinha 12 anos, filha da faxineira, comentava-se que ela tinha o péssimo hábito de tirar dinheiro das bolsas das mulheres. Pedi a mãe que não a trouxesse mais a repartição, até inventei um memorando para falar que era "ordens superiores", depois de 20 anos surge uma vaga para ela trabalhar junto com a mãe, recomendei ao chefe que não a contratasse. Não deu outra, 3 meses depois some um note book da repartição, havia um carro suspeito que ficava no estacionamento da repartição, tiraram o número do chassis, carro roubado, ficaram na espreita do dono, namorado da menina, hoje com 34 anos, apertaram os dois, decobriram quem tinha levado o NB.

Mudando a realidade acho que daria um bom livro.

O que vocês acham?

Defranco
Enviado por Defranco em 07/01/2015
Código do texto: T5093505
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