ONDE ANDA A EDUCAÇÃO?
ONDE ANDA A EDUCAÇÃO?
Onde quer que vamos hoje em dia vemos coisas de admirar como de esconjurar. Quando envolve a educação... Existem os que trazem a educação no sangue, grudada feito carrapato no DNA, ao passo que outros nem DNA têm, quando muito pé de grilo.
Vejamos.
Mais uma vez dentro do ônibus coletivo da linha 020 (Garavelo/Praça da Bíblia), voltando do trabalho, quase 18:00 h. E como sempre neste horário estes rodam superlotados, nada a estranhar e nem diferente, só temos que aguentar.
Nada mais justo, os ônibus de transporte coletivo de Goiânia, por determinação de lei municipal (Lei nº 7.071 de 14 de abril de 1992), têm reservados bancos para idosos e/ou gestantes e/ou portadores de necessidades especiais e/ou ainda adultos com crianças de colo. Sendo que ausentes pessoas nestas condições o uso dos bancos demarcados, na cor vermelha, é livre.
Neste dia aqui específico o ônibus já saiu do terminal Praça da Bíblia com todos os bancos disponíveis ocupados. Viajavam sentadas uma gama de pessoas diferentes em idades e condições biológicas. Como também um número grande destas de pé; e entre estas últimas havia gestantes e idosos.
Justamente num banco vermelho, demarcação que o caracterizava como reservado aos idosos e/ou gestantes e/ou portadores de necessidades especiais e/ou ainda adultos com crianças de colo estava sentada uma jovem, talvez universitária, pela indumentária e distinção do porte físico; sem contudo dar razão a esta condição, pela falta de educação. Pois um idoso, via-se que cansado pelo peso dos anos, solicitou o direito do assento e a energúmena respondeu:
- Você já sentou muito na vida, agora é minha vez.