PSICÓLOGO SEM PSICOLOGIA II
Sabe aquela primeira crônica que escrevi aqui, ''Psicólogo sem Psicologia?'' Então, nada mais justo do que mostrá-la a quem me inspirou escrevê-la, o Dr. Flávio, também conhecido como ''Gente de Expressão'', por causa de uns dois títulos, entretanto, o resto posso garantir que é ovação desnecessária do povo da minha cidade.
Você deve estar pensando: ''Que implicância desta garota com o psicólogo!''. Nada disto, apenas não o vejo como um ser sobrenatural, pois ele não é! Tanto que, dei uma chance ao homem, indo à sua consulta de bandeira branca estendida. Mas ele desdenhou, quando me passou para um psicólogo, seu amigo, como se eu fosse uma moeda que se troca no mercado.
Eu me senti usada e não reutilizada. Como um produto não reciclável que tem que aceitar sua decomposição no meio ambiente. Poxa, disseram que ele era bom, será que ele não gostou de mim? Pensei por vários dias. Mas ao escrever a crônica me senti ressurgindo das cinzas, ou melhor, saindo da fossa, onde ele tinha me colocado.
Agora, dois anos depois, me senti preparada para lhe mostrar como me senti. E como um psicólogo, ele tem que entender que, não deixou de ser um homem e, como todo homem, comete falhas.