COMO MATAR O TEMPO...!
A sociedade acostumou a separar alguns dias específicos do ano, como sendo o ponto culminante do Universo para ser comemorado, festejado ou, às vezes, celebrado com louvor e adoração.
No entanto, do primeiro dia de janeiro ao último dia de dezembro, todos eles merecem a mesma reflexão. Afinal, através dos dias são formados os anos, os séculos, os milênios...
Dia é uma fração incansável, construtora do interminável tempo.
O que realmente existe é apenas o simbolismo que ainda persiste em vincular um sentimento saudosista, a um fato histórico, cultural ou religioso, ocorrido numa época que se encontra perdida no espaço. Lembranças longínquas que muitos comemoram e encenam como se estivessem novamente se repetindo.
Porém, todo dia pertence ao universo instantâneo, participa de sua real construção, traz impregnado nele, as nossas cicatrizes, bem definidas, de tudo que já ocorreu e desenha o que nos cerca, mas não está submisso a nenhuma teia remota, e sim, perpetua o realismo do presente, pois tempo não se mata, nem se perde ou se ganha, apenas, se vive.
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