Pelo Direito de Nascer...
Maio: mês das mães. Peguei-me pensando na responsabilidade e na grandeza de uma mãe. Não só por ter uma mãe, mas também pelo fato de ser um momento tão único em minha vida, por já me considerar uma. Ainda que falte alguns meses para que ele possa nascer, penso nele a cada momento, em tudo o que faço. Além de uma data essencialmente comercial, é uma época bem propícia para se refletir sobre um tema que sempre está em voga: o aborto.
Que direito é esse que uma mulher reivindica de interromper uma vida? Talvez com o egoísta e frio argumento de que essa vida está em seu ventre. Mas se esquece de que essa vida (a sua própria vida), de certa forma não lhe pertence também.
Ela, agora, um ser já adulto, capaz de gerar outro ser, se esquece de que um dia passou pela mesma etapa que essa vida indefesa transita agora...e se esquece do significado, do valor incalculável que ela possui, e assim relega tão sublime dom ao patamar de uma simples decisão – como se apenas sua fosse.
Não...qualquer ser humano que tenha maturidade espiritual não aprovaria essa decisão. Veja bem, eu disse maturidade espiritual – não disse religião. Admiro e respeito a fé de cada um, dentro do livre arbítrio que todos nós possuímos. Porém, apesar de todo o empenho dos chefes religiosos em combater as leis à favor do aborto, isso por si só não basta.
É preciso que cada ser reflita sobre o verdadeiro sentido da vida, da existência humana, podendo começar pela própria existência inclusive. Será que esses que defendem tal crime nunca pensaram onde estariam nesse momento se suas mães não tivessem dito sim à VIDA?