DIA DA PAZ. SALMO 23.

" O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.” Salmo 23.

Este é um Salmo de máxima repercussão, diríamos, diante de sua notoriedade e popularização, um dos mais conhecidos.

“O nada nos faltará..” aflige a todos, por um simples fator, legítimo, o da sobrevivência digna, o que falta mundialmente para a gigantesca população de humanos.

Mas ainda que enfrentando a desídia dos gestores dos destinos dos homens, os governantes, entenda-se assim, permanece a fé naqueles que fiam nesse princípio, que “nada lhes faltará” na promessa do Salmo.

Indaga-se, seria uma verdade real?

Sim, responde-se, se falta a materialidade sonegada pelo iníquos, governantes corruptos, que administram nossa passagem terrena espuriamente, sem muitas condições de reversão pelos princípios democráticos, sempre sonegada a educação que ilumina e traz discernimento, sobra o lado espiritual que conforta, essa a firmeza nos acreditados no Pai e no Filho, Deus e Jesus Cristo, até porque somos um sopro na eternidade, como asseverou Santo Agostinho, e a ela já pertencemos. O bem edifica, faz ressurgir, emerge da paz cedo ou tarde, o mal necrosa e surpreende.

Dessa forma, na fé, sustentados na convicção que cresce e assoma patamares por poucos conhecidos, galgaremos força inabalável, e assim podemos, na dicção do salmo, ensejar “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.”

A calma do verde, a guia pacifica por águas tranquilas, com a alma em frescor de lisura e correção, exercendo a justiça dos justos e o amor, tem caminho oposto, sinalizado pela vontade, assim como os campos verdes podem secar, as águas que tranquilamente matam a sede e enriquecem a terra podem também matar, devastar, e a alma que recusa a justiça e o amor enveredar pelo vale das sombras.

É preciso que a correção em consciência esteja ao nosso lado, para que ocorra essa destinação: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.”

A PAZ EM CONSCIÊNCIA SEJA NOSSA MORADA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 01/01/2015
Código do texto: T5087404
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