Dieta

Eis aqui certas palavras direcionadas aos vegetarianos para que eles finalmente tenham uma noção de como eles são visto por nós, os carnívoros. Posso parecer talvez um pouco ácido mas isso é só efeito da carne mal passada.

Há dois tipos de vegetarianos: o comum e o politico. O primeiro, como o próprio nome já diz, se encontra diariamente e em quase todos os lugares. O que poucas pessoas sabem é que há uma subdivisão do vegetariano comum... o que escolheu a dieta por moda. Desses, todos conhecem ao menso um, mas eles mudam de posição quando encontram no mesmo local a fome e uma churrascaria.

O grupo de vegetarianos políticos também tem uma subdivisão: os da Nova Era (sim, pois soube depois de conversar com alguns, que isso é tanto politico quanto religioso), mas a filosofia de que a abstenção de carne conduz a libertação do espirito é tão escassa que não a dissecarei aqui.

Finalmente, não deixarei de me direcionar ao grupo que me dá mais trabalho: os vegetarianos puramente políticos. Estão eles constantemente em trabalho de conversão e achei que seria justo eu tentar fazer o mesmo, não estou aplicando a lei de Hamurábi... até porque o dente forte de um carnívoro não vale o dente do vegetariano. Ademais, minhas palavras são meramente defensivas.

O ato de comer carne capacitou nosso crânio a se expandir, estando assim apto para carregar uma carga maior, ou seja, um cérebro mais desenvolvido. Sem tamanha microevolução ainda estaríamos pensando como os homens das cavernas.

O consumo de carne foi o inicio de uma revolução biológica em nossa saliva, facilitando o contato com uma acidez inédita de modo seguro. Alguns teóricos culpam nossa ironia à essa acidez, mas eles são (provavelmente) vegetarianos.

O que relato agora não vêm de uma fonte comum, mas o fato dela ser primária compensa os pormenores: um historiador me confidenciou sua tese de mestrado. Acreditava ele que a primeira utilização para o fogo, após sua descoberta, era assar uma carne. O churrasco é, provavelmente, a refeição mais antiga do mundo. Convenceu-me.

Guardei para mais ou menos o fim da minha maior crítica ao vegetarianismo político a clássica frase que diz que a carne pelo menos se defende. É verdade. O animal que jaz morto no seu prato defendeu sua vida com unhas e dentes. Literalmente. Seria um desrespeito você rejeitar tamanho sacrifício. Ele tampouco merece o adjetivo tosco de "cadáver".

Eis aí minha extensa opinião baseada em fatos e feita de modo completamente incompleto, pois não me dirigi a ala ainda mais radical chamada de vegan, coisa que não farei porque acho o estilo de vida tão absurdo que penso eu deve ser uma lenda urbana.

Ernani Blackheart
Enviado por Ernani Blackheart em 30/12/2014
Reeditado em 30/12/2014
Código do texto: T5085600
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