CAMBALHOTAS DE UMA GESTÃO TEMERÁRIA
Ao anunciar 24 dos 39 ministros que iniciarão seu segundo mandato, a presidente Dilma Roussef parece querer zombar da população ou mesmo, vingar-se dos mais de 51 milhões de eleitores que votaram no seu opositor Aécio Neves, contrários portanto ao desastre que ela impôs ao país em seu modus operandi, segundo os analistas, temerário, incompetente e corrupto.
Pastas importantes vêm sendo entregues a pessoas que representam ‘partidos da base’, sem qualquer aferimento da sua capacidade de gestão e/ou conhecimento da área. Qualquer pessoa pode ser ministro, desde que seja simpático à chefe, a exemplo de Jacques Wagner, ex-governador da Bahia, escolhido para Ministro da Defesa, que entre suas funções constitucionais, vai traçar estratégias de comportamento e ação das Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica. Wagner entende de defesa menos do que eu conheço de Missa. Daria um bom ministro de Relações Institucionais, uma vez que sua vocação é para o diálogo. Essa característica do PT é doentia, no primeiro governo Lula, esta Pasta foi ocupada por Waldir Pires, também ex-governador da Bahia, que também é um falastrão e tem fama de preguiçoso. Quem sabe, seja a ‘pasta’ que cabe à Bahia no espólio deste ‘segundo reinado’. A Educação – foi entregue a Cid Gomes – ex-governador do Ceará, que não tem qualquer habilitação técnica para ocupar a principal trincheira do nosso desenvolvimento; a pasta dos Esportes, às vésperas das Olimpíadas que vamos sediar em 2016, que deveria ser pilotada por alguém com experiência no setor, é outro exemplo do despropósito desse ‘segundo reinado’ daquela que, de cambalhota em cambalhota, vai empurrando com a barriga a intrincada gestão do nosso Brasil. O anunciado George Hilton (PRB), foi flagrado, em 2005, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com R$ 600 mil em espécie (R$ 976 mil em valores atualizados). O dinheiro estava distribuído em 11 caixas de papelão. Ele é Pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus...
Ciência, Tecnologia e Inovação foi entregue a Aldo Rebelo, visando agradar os comunistas. Acontece que ele foi um péssimo ministro dos Esportes e será ainda pior nesta nova atividade, da qual nada sabe, a não ser bla, bla, bla...
Não vamos comentar todas as escolhas para não sermos enfadonhos. Com 39 ministérios, daria para a publicação de um livro sobre o assunto e esse espaço é muito curto.
Temos que ressalvar, porém que a escolha da equipe econômica é a única que tem méritos. O Joaquim Levy é um sujeito competente (Fazenda), o Barbosa (Planejamento) idem e o Tombini do Banco Central ibsidem.
Esperemos que nas cambalhotas da presidente ela não ‘bata a testa na calçada’ como disse o ex-presidente Fernando Henrique. Até porque, se isso acontecer, seremos nós que cairemos no caos. Alguém deveria avisar à ‘chefe’ que pare de dar cambalhotas como se estivesse no picadeiro!