CHEGAMOS ATÉ AQUI.

DEDICO AOS AMIGOS DA CONFRARIA 50.

Chegamos até aqui, próximos do maior Advento, da maior chegada, a de Jesus de Nazaré.

Nossa chegada é formal, tem data certa, no calendário que Ele marcou diante de sua chegada sem data certa, desconhecida, porém a mais importante de um ser humano, como Filho de Deus.

Como nossa chegada ter dia registrado na história se Ele não tem? Paradoxal...Um calendário AC e DC, antes e depois Dele? Por quê? Ele foi entronizado por Constantino, Imperador Romano. Assim ocorreu por sua pregação Cristã ou por razões políticas do Imperador?

Por força da sempre odiosa política chega a Luz, sempre contraditada.

Como religião oficial romana, o Cristianismo entre muitos credos naquela época, no vigorante politeísmo romano, formalizou-se. Era a festa do Deus persa Mitra, nesta data, coincidentemente festejada, como nosso Natal, com ceias e trocas de presentes. Era Mitra o deus da Luz, do Sol, e Cristo a única luz, sem ficcão, O Filho de Deus.

Mudamos permanentemente, sem permanências, todos, deve haver humildade sem servilismos, sustentados na Lei Moral do Cristo, exercendo-a.

Compreender a incompreensão, mostrando-a, expondo-a, esse o grande objetivo para harmonizar, tentar ao menos, o que se perde em vontade e se sedimenta indolentemente na sociedade.

Compreender a incompreensão e chegar à verdade, são obrigações para deixar a verdade nua, vivê-la.

Melhor falhar por opinião para preservar o que seja bom, sem iluminações ou iluminismos, listando a crença no que se crê. Essa a prática desejável devendo ser contínua mesmo para pecar, pecar o bom pecado, que não desarma o fortalecimento dos conceitos cristãos, e tão pouco mente, ou se esconde do óbvio sem poder. Dizer a verdade sempre, afirmá-la, afirmando-se como pessoa em ser verdadeiro, sem obscurantismos. Ficar com a verdade da caminhada onde aprende-se a conhecê-la. Ficar à margem de sua verdade é ser fantoche.

Nada mais do que se faz significa nós mesmos, mentira ou verdade. Somos verdade ou mentira, pelo que fazemos, vivemos, compartilhamos, produzimos, projetamos, realizamos e escrevemos. É a reportagem de nossas vidas, não há como dos fatos fugir, nós e nossos fatos, vida milagrosamente contada hoje com a amplitude da velocidade da comunicação.

Se fazemos o que é bom, com verdade, alçamos o voo da renovação, como a natalidade que renova pelo que trouxe e traz a cada ano o Menino Jesus.

É missão fazer o que fazemos, sermos o que somos, nascermos a cada dia, impregnados pela Lei Moral do Cristo, podendo. Cada um é produto do que faz, diz e pensa. Que cada um tenha a visão que pode ter e aprendeu. E se não aprendeu há uma visão desaprendida, que a cada ano possibilita nascer com outra visão, a mesma que faz todos se abraçarem e desejarem o bem, a alegria e a paz nesse dia em que nasceu Jesus.

San Tiago Dantas, um dos maiores juristas que esse país já viu, e poucos conhecem, publicista de nota, dando uma aula disse que o tema seria civismo. Referiu que a base de tudo é o saber. O saber pode te levar ao ter. O saber pode te levar ao poder. Não é desejável que o ter leve ao poder. Mas é inadmissível que o poder te leve ao ter.

Nada mais atualíssimo que a aula de San Tiago. É uma evidência, claríssimo, mas como toda evidência, embora singela, é verdadeira. Saber o que podemos saber, ninguém vai além do que pode. O culto da personalidade desfavorece, mas muitas personalidades devem ser cultuadas, como a de San Tiago Dantas. Por quê? Por falar a verdade como Cristo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/12/2014
Reeditado em 22/12/2014
Código do texto: T5077794
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