CRISE DE IDENTIDADE.
Uma realidade mundial que o Advento sempre pode mudar. É a esperança. Poucos assumem sua identidade. Há muita mentira. Poucos querem mudar, um pouco que seja. Permanecer em porto inseguro onde não se abrigam chegadas sadias nem se despedem dispensáveis estadas é confortável para o ego. Ninguém quer mudar para o que acha ser melhor, conforme padrões regulares, se atrapalha suas razões, de ordem pública ou particular que esvazia um pessoalismo primário ou predador, que torna seu ego menor que o gigantismo da casa que pensa habitar e entende favorecida por grandeza e especialidade. Miséria humana quase shakespeariana.
Quais são os padrões desejáveis? O mediano entre normas coercitivas, institucionais, e normas éticas. Todos nos devemos algo em sermos melhores do que pensamos ser, arar esse campo, tentar ascender a algo melhor do que somos, ao menos desapegados de sermos arbitrários das próprias razões, que incorporam tipo penal, para visarmos uma quase pretendida e impossível santificação, um puritanismo distante.
Só os incidentes em hipocrisia assim se colocam, mesmo sem rasgar horizontes como os apequenados de espírito que pensam serem iluminados, mas assim se conduzindo seriam e serão rasteira hipocrisia. O Iluminado foi Cristo.
Quem mente violenta o iconográfico personagem maior da história humana no que tem de divino, Cristo em sua Vida e Morte.
Como ser perfeito? Impossível. Mas podemos ser verdadeiros, isto é impositivo, e o padrão, ao menos referencial em Alguém, é do Cristo que nasce a cada ano mesmo sem ter data oficial, mas caricata, Natal. Basta como não verdadeira sua data de nascimento que a história não conseguiu registrar.
E a verdade, repito um milhão de vezes, é fazer justiça, como ele disse a Pilatos perguntado sobre o que era a verdade, veio para fazer justiça, e a justiça para ser justa no estrito termo do vocábulo há de ser verdadeira. Quem foge da realidade não é verdadeiro, quem mente. Quem está frente ao que é intransponível para si e para todos e recusa como verdadeiro o que é unânime verdade não é justo.
Temos visto fragmentada do maior ao menor fator de convívio, secundado por normas e evidências ou não, a fuga da verdade, publicamente de forma avassaladora com reflexos no privado, por força do sagrado Ministério do exemplo. A base da pirâmide reflete o vértice.
Não se pode ir além do que é realidade mundial em lógica, não se deve e muito menos se pode ir contra a unanimidade sadia de posições históricas das condutas desejáveis e uniformes, normatizadas ou não por espécie e gênero. Cristo não promoveu mentira ou egocentrismo, o irmão é um próximo, seja verdadeiro com ele, assim ensinava. Diga a ele a verdade que é de todos ou a sua que pode sofrer contraditórios, mas que busca sinceridade, a de falar a verdade e ensinar, podendo. Não diga um não a quem solicita a verdade, esclareça a verdade, se pode, seja claro como o sol e não negue o que lhe pedem como verdade unânime que é de todos, como a disse o Cristo, pois dizê-la é amar, “amai-vos uns aos outros”. Para tanto diga a verdade sentida e evidente para todos.
Não deve haver intimidação em dizer a verdade, sustentar a verdade, fugir da caricatura e do escorregadio caminho de um misticismo cinzento sem clareza ou benefício da gnose. Tudo que se tem como verdadeiro deve ser afirmado, propositivamente, afirmativamente, como fez o Cristo agora festejado como se faz datam mais de dois mil anos.
É a afirmação da verdade que cola por osmose no conhecimento lógico, a verdade moral unânime. Ser verdadeiro e justo dizendo a verdade, o que nenhum pretensioso afirma. Cristo foi afirmativo quando imponentemente e crucificado morreu pela verdade. Afirmar-se dizendo a verdade. Quem faz da verdade a mentira nega o Cristo e não deve cultivar ou cultuar sua palavra. É mentiroso secular e não transitório, vão e relapso. No advento do Maior testemunho da justiça que se afirma na verdade e em dizê-la, Cristo, exortamos a todos a serem verdadeiros com seus próprios princípios, em todas as direções sociais, públicas ou privadas, mesmos que seja um apelo inócuo como demostra a história. Natal é a verdade suprema que muitos negam.