QUANDO O PROBLEMA É NA CABEÇA!!
QUANDO O PROBLEMA É NA CABEÇA...
Por favor, leia-se, mente, quando me referir à cabeça. Haja vista a força do hábito, fazer exemplificações não condizentes com a realidade!
Outrossim, quando o problema não está nos limites do real e imaginário, há que se procurar a causa numa outra dimensão, quiçá, desconhecida de alguns, oxalá, nunca penetrada pela maior parte!
Nunca fez-se tanto calor em São Paulo, como nos últimos tempos!
Tanto é verdade isso que as represas que guarneciam as necessidades líquidas de boa parte da população, estão à míngua, quase secando. Isso tudo, coloca por terra a teoria de uma professora, a qual teria dito claramente em classe (e questionada por mim): “que o problema do aquecimento, excesso de calor, etc., tem tudo a ver com a impermeabilização do solo!”
Discordei e arranjei uma antipatizante. Ainda bem que abandonei o curso, senão: “ia ficar pequeno para mim!”
Discordei porque não sou irracional ao ponto de acreditar que o derramamento de gases tóxicos na atmosfera por países em desenvolvimento e mais ainda pelos desenvolvidos, não causariam nenhum mal ao meio ambiente em curto espaço de tempo!
Discordei por ter conhecimento sobre o derretimento das geleiras em decorrência do “buraco” gigantesco na camada de Ozônio, responsável, por guarnecer a terra dos raios ultravioletas emanados pelo Sol, tão prejudiciais a saúde de toda a humanidade, das plantas, dos animais e dos homens também, é claro!
Com efeito, eu disse tudo isso, para dizer, que não era nada disso que eu tinha a dizer!
Somente aproveito algo dito sobre o calor...
Por volta das 11:30/ 12:00 horas, o Sol terrivelmente quente, ás represas em “cargas mínimas” de água e vai lá eu, cruzando uma praça para pegar condução, para ir trabalhar!
Algumas árvores plantadas, formavam sombras maravilhosas, a ponto de me dar a ideia, de esquecer do trabalho, usar a mochila como travesseiro e passar a tarde descansando!
Mas, São Paulo não para e como tal, apesar de contra feito, não posso parar!
Antes de seguir meu rumo, olhei em volta e o que vejo?
Um morador de rua, um sem teto, etc. Mas, pelo aspecto e que me perdoem o preconceito, além de tudo, pelo visto, padecia de algum mal da cabeça!
Roupas em desalinho (se bem que, a semana passada, eu andando de calça social, por um acidente, descobri que estava com os fundilhos descosturado e fui trabalhar, fui paquerar com o traseiro à mostra... patético, então, minha moral não é muito alta para falar do pobre diabo, mas, insisto...), cabelos imensos, barba por fazer, crostas de sujeira sobre sua tez e olhar fixo em algum lugar do espaço, pensando sabe-se lá em que!
Essa pobre criatura, ao invés de se levantar, caminhar alguns metros e fazer uso daquela sombra das árvores, que a sábia natureza, tão gentilmente ofertava, simplesmente segurava um papelão sobre a cabeça, para impedir que os raios solares incidissem sobre a sua “cachola!”
Deu para entender?!
Não?!
Se o problema é na cabeça, aliás, na mente, talvez na alma, nada na vida tem brilho. Tudo perde sua cor, nada faz sentido e num dia tão claro, a sombra pode atingir tão profundamente um ser, que o pode deixar em completa escuridão, mesmo com os raios solares iluminando toda a imensidão!