FESTAS
Chegando as festas, novamente.
Chegando Natal, com todo o clima de renovação da fé, remoçando as esperanças e relembrando das necessidades de cultivarmos o bem do espírito; prepararmos a alma para saber lidar com as adversidades.
Junto com a religiosidade que o Natal nos envolve, somos também atingidos pela torrente do marketing universal, quando as ações comerciais ficam mais intensas e muito mais certeiras, pois, pegam-nos mais amáveis, mais benevolentes e por consequências muito mais acessíveis, muito mais sujeitos aos apelos que misturam o comércio com emoções.
Chegando também as festas de final e recomeço de ano, passagem que também nos envolve sobremaneira. Soma o sentido de renovação, com a comemoração do nascimento de Cristo, com as promessas e esperanças de um ano novo, um tempo novo, uma etapa nova.
Todos os anos são assim. Sempre fico a pensar na materialidade do Natal, do Papai Noel propagandista/vendedor. Fico pensando sobre o mercantilismo com que essa data se apresenta, talvez mais que a sua representatividade espiritual. Penso também, que talvez em função disso as festas continuem ocorrendo, a comemoração do nascimento de Cristo continua se fazendo, com toda essa pompa, toda essa importância no mundo.
Talvez, apenas talvez, não fosse o patrocínio comercial, mercantilista, capitalista, do Natal, a data já teria perdido tamanha importância. Igualmente, por momentos, maldigo toda a hipocrisia que as tantas e tantas felicitações, votos e augúrios que se trocam nesse período, já que muito se faz unicamente por força do hábito ou da simples e boa educação, sem que o coração esteja efetivamente atrelado nos duvidosos ditos.
No momento seguinte, mudo de ideia, considerando que hipócrita ou não, verdadeiro ou não, a verdade é que tudo isso acaba nos envolvendo e mesmo aqueles que o fazem por puros e escuros interesses, acabam também se deixando levar pela boa e divina fé. Se é verdade que o hábito faz o monge, então deve ser verdade que a repetição faça com que mesmo os corações petrificados se deixem amolecer e valorizar, de verdade, da bondade.
Então, tudo vale a pena se o mote é a fé, a esperança, a bondade, a troca do bem querer, o se dar, o se envolver pelas coisas da alma, mesmo que a intenção não seja pura. Vale sim. Até porque, um bom quinhão desse estado de coisas Natalinas é verdadeiro e faz bem de verdade.
Com ou sem hipocrisia, com mais ou menos mercantilismo, saudemos o Natal, saudemos a festa Cristã e comemoremos. Saudemos e demos viva sim ao ano novo e que a vontade, o desejo, a esperança tão difundida nesse período, seja materializada e nos faça mais venturosos.
Mesmo que seja apenas pela força do hábito.
Chegando as festas, novamente.
Chegando Natal, com todo o clima de renovação da fé, remoçando as esperanças e relembrando das necessidades de cultivarmos o bem do espírito; prepararmos a alma para saber lidar com as adversidades.
Junto com a religiosidade que o Natal nos envolve, somos também atingidos pela torrente do marketing universal, quando as ações comerciais ficam mais intensas e muito mais certeiras, pois, pegam-nos mais amáveis, mais benevolentes e por consequências muito mais acessíveis, muito mais sujeitos aos apelos que misturam o comércio com emoções.
Chegando também as festas de final e recomeço de ano, passagem que também nos envolve sobremaneira. Soma o sentido de renovação, com a comemoração do nascimento de Cristo, com as promessas e esperanças de um ano novo, um tempo novo, uma etapa nova.
Todos os anos são assim. Sempre fico a pensar na materialidade do Natal, do Papai Noel propagandista/vendedor. Fico pensando sobre o mercantilismo com que essa data se apresenta, talvez mais que a sua representatividade espiritual. Penso também, que talvez em função disso as festas continuem ocorrendo, a comemoração do nascimento de Cristo continua se fazendo, com toda essa pompa, toda essa importância no mundo.
Talvez, apenas talvez, não fosse o patrocínio comercial, mercantilista, capitalista, do Natal, a data já teria perdido tamanha importância. Igualmente, por momentos, maldigo toda a hipocrisia que as tantas e tantas felicitações, votos e augúrios que se trocam nesse período, já que muito se faz unicamente por força do hábito ou da simples e boa educação, sem que o coração esteja efetivamente atrelado nos duvidosos ditos.
No momento seguinte, mudo de ideia, considerando que hipócrita ou não, verdadeiro ou não, a verdade é que tudo isso acaba nos envolvendo e mesmo aqueles que o fazem por puros e escuros interesses, acabam também se deixando levar pela boa e divina fé. Se é verdade que o hábito faz o monge, então deve ser verdade que a repetição faça com que mesmo os corações petrificados se deixem amolecer e valorizar, de verdade, da bondade.
Então, tudo vale a pena se o mote é a fé, a esperança, a bondade, a troca do bem querer, o se dar, o se envolver pelas coisas da alma, mesmo que a intenção não seja pura. Vale sim. Até porque, um bom quinhão desse estado de coisas Natalinas é verdadeiro e faz bem de verdade.
Com ou sem hipocrisia, com mais ou menos mercantilismo, saudemos o Natal, saudemos a festa Cristã e comemoremos. Saudemos e demos viva sim ao ano novo e que a vontade, o desejo, a esperança tão difundida nesse período, seja materializada e nos faça mais venturosos.
Mesmo que seja apenas pela força do hábito.