INDEPENDÊNCIA OU MORTE !
Essa expressão foi a que D. Pedro I, último imperador do Brasil, teria dito às margens do Riacho do Ypiranga, hoje bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo, quando ele recebeu mensagem da corte portuguesa, a quem o Brasil era sujeito. A partir desse ato o Brasil se independeu de Portugal e se tornou um país livre.
Mas, acaso o nosso país é verdadeiramente livre e independente? Será que depois do “Grito do Ipiranga” os brasileiros romperam com o governo opressor e explorador europeu, ou ainda hoje continuamos oprimidos e dependentes de forças opressoras que, quais gafanhotos devoradores, comem os bens da nação?
Quando o episódio aconteceu o Brasil era regido pelo imperador D. Pedro II, filho de D. Pedro I, rei do Brasil. E era uma colônia regida e sujeita aquele país ultramarino. Então Portugal era a cabeça e o Brasil o chifre, ou uma extensão daquela cabeça.
D. Pedro I não estava satisfeito com as exigências da coroa portuguesa, já que esta exigia do Brasil as suas riquezas, mantendo-o em sujeição. Assim, ele acalentava a ideia de separação e a vontade de se independer da cabeça dominante e opressora. Desse modo, quando ele recebeu os mensageiros com as notícias vindas da coorte portuguesa, ele materializou o seu desejo, bradando o grito de independência da sujeição àquela coroa.
Entretanto ele sabia que a coroa portuguesa não aceitaria isso e que poderia declarar guerra ao governo do Brasil e ataca-lo, e que ele poderia ter que enfrentar contingentes enviados por seu avô, a fim de retirá-lo da regência e retomar o governo do Brasil, e continuar explorando as suas riquezas, como ouro e pedras preciosas, para enviá-los para Portugal pagar os empréstimos contraídos com a Espanha, para financiar as viagens exploratórias. Então ele sabia que poderia morrer, mas arriscou a própria cabeça.
Mesmo hoje o nosso país vive sujeito a grupos que buscam explorá-lo. E esses grupos não são só externos como a coroa portuguesa naquele tempo. Grupos internos, como grupos políticos, grupos empresariais, conglomerados fabris multinacionais, e até detentores de cargos eletivos de empresas públicas saqueiam o país. Suas ações dilapida o erário público e malbarata as finanças do país, causando a morte e o sofrimento de milhões de crianças e dos filhos da pátria, principalmente dos menos favorecidos pela sorte. E os tais, que também são filhos da pátria, têm origem nos vilões exploradores, e só intenta enrricar, fazer fortuna e explorar os seus patrícios, como fizeram os seus pais, que exploraram os povos primitivos que habitaram as terras brasileiras antes da chegada deles. Esses enviam para o exterior o que ajuntam com suas práticas perversas de esbulho, como superfaturamento de obras públicas, suborno, lavagem de dinheiro, etc. E fazem isso porque não tem e não querem compromisso com a ordem e o progresso do país, senão se favorecer.
Precisamos de outra independência, ou a morte continuará ceifando a vida dos nossos patrícios. E, para que isso não persista, seria preciso que Deus agisse, libertando o país com a morte dos exploradores da pátria como fez o governo de Singapura.
Oli Prestes
Missionário