POR QUE NOS DECEPCIONAMOS?
Entendo que as projeções que faço no outro são desejos meus, não saciados. Partindo desse pressuposto, correrei o risco de decepcionar-me sempre que o outro não corresponder aos meus estímulos, mas se entendo (colocando-me em seu lugar) que o outro me dará apenas o que lhe é possível, receberei, a grandes tragos, a parte que me cabe e me sacia...
Daí porque a busca incessante, no outro, das nossas vontades e desejos muitas vezes cair por terra: falta "Compreensão das diferenças entre um e outro ser". Assim, todas as vezes que não forem impostos limites de idealização, no outro ou em coisas, incorreremos riscos de decepção.