“Solidão”
 
 

Dragões, no alto da Floresta da Tijuca inclinam-se à reverenciar  o esplendor da “Cidade Maravilhosa”. Distraídos, não percebem a dama que se aninha a seus pés. 


O silêncio quebra-se pela lágrima a molhar a terra e o soluço em agonia.

Ela, em prantos ardentes, desnuda a tristeza abrigada em seu coração  enamorado.

- Não chore pequenina! Consola um dos dragões.  O autor de tua paixão espalha versos pelos ares procurando teu sorrir.


Esperança renascida, repousam o olhar sobre o manto verde a contornar a bela cidade. 
 

(Em viagem literária, sem meu amor, a solidão é implacável. )

 
Sandra Ribeiro SP
Enviado por Sandra Ribeiro SP em 06/12/2014
Reeditado em 06/12/2014
Código do texto: T5060780
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