“Solidão”
Dragões, no alto da Floresta da Tijuca inclinam-se à reverenciar o esplendor da “Cidade Maravilhosa”. Distraídos, não percebem a dama que se aninha a seus pés.
O silêncio quebra-se pela lágrima a molhar a terra e o soluço em agonia.
Ela, em prantos ardentes, desnuda a tristeza abrigada em seu coração enamorado.
- Não chore pequenina! Consola um dos dragões. O autor de tua paixão espalha versos pelos ares procurando teu sorrir.
Esperança renascida, repousam o olhar sobre o manto verde a contornar a bela cidade.
(Em viagem literária, sem meu amor, a solidão é implacável. )