FÉ E TOLICES.

Julgar o que é ou não de Deus. Quem é Deus? Quem não é Deus? Deus existe? Quem é ou o que sabe sobre deísmo? Quem sabe algo além da fé sobre teísmo? Quem são esses néscios que buscam contraditórios na Web saltando e batendo em portas em que não são convidados por suas menoridades de nada saberem que nada sabem como todos, a arvorarem retóricas bobas do óbvio?

NINGUÉM SABE NADA!

Quem é você? Quem são vocês, pretensiosos da ausência de respostas, além de mais um pó que restará em um cantinho qualquer, se muito cultivado com a amizade memorial até no máximo um neto se você prestou em vida, um bisneto não saberá nem seu nome, quem foi esse pó que é você, pois ninguém o conhece.

Sócrates que não escreveu tantas tolices como as que são vistas nesse novo instrumento, que só foi conhecido por força de seu máximo repórter e aluno Platão, ficou celebrizado e conhecido com seu “sei que nada sei” e pela maiêutica cuja dinâmica poucos sabem exercitar, e nada apreciava em dicção sobre tolices que a razão não alcança. E Sócrates, pai da filosofia clássica, sabia que nada sabemos, NEM SABEREMOS.

Sim, ficou conhecido como você não ficará mesmo escrevendo tanta tolice. Ninguém nada sabe, muito menos os que discutem sobre o que para eles não existe. Em lógica o que não existe não tem objeto e por isso não enseja estar no centro de nenhum contraditório.

A ponte da fé não permite a afirmação do que se desconhece, pois é personalista e intimista e está no imaginário. Ninguém precisa ser um São Tomé para ter fé. Nem a ciência prova a inexistência dos que de suas arrogâncias querem contestar o que não creem, nascendo daí o absurdo. Não se discute o que não existe. Incomoda tanta falta de senso inteligível. O que não foi ou não seja, não é. O ser é para a crença personalista filha da fé, e a fé não se discute, está em plano não permissível para a discutibilidade, não permite contraditórios.

Se para mim não existe não considero, o contrário é necessidade de palco sem ser artista, mas somente bufão.

Nem o evolucionismo provou a inexistência de Deus, pois não sabe como surgiu a vida, nem o criacionismo sua existência já que passeia da transcendência ao imaginário. A fé é de cada um ao seu modo e nada nem ninguém deve ter a ousadia de criticá-la, quando muito considerar pontos que edificam fazendo-o com respeito.

A espiritualidade é de todos. O que é de Deus ? Só a presunção dos ascetas da verdade exclusiva pretende possuir ou determinar, pois nem Cristo definiu a Pôncio Pilatos quando perguntado o que era a verdade, dizendo que veio fazer justiça. E a justiça não ousa julgar orações ou crenças por não julgar o que desconhece, mas só o que lhe é ofertado com igualdade de partes.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 05/12/2014
Reeditado em 07/12/2014
Código do texto: T5059428
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