VIVER COM APURO.

Viver com vontade de mais apuro querendo saber o que somos traz essas implicações que instigavam gênios e também a nós, pessoas comuns.

Querer descobrir mais o que seja nossa pessoa. Na realidade, a nossa realidade falha em nossa avaliação, ainda que sejamos um bom caráter. Há sempre o que melhorar, pois ninguém é tão bom que não possa ser melhor, nem tão mau quando tem consciência de que não presta. Sempre sobra alguma coisa de bom.

Resta a certeza de que nada é definitivo, podemos alterar essas constatações sendo verdadeiros com nós mesmos, e as conquistas serão alcançadas ou não. A humanidade caminhará sempre diante dessa oposição, ideal e realidade, bom ou mau, mas deve haver esforço, primeiro para avaliar sinceramente, segundo vontade de melhorar.

Quem busca ser melhor do que é, por melhor que seja, sempre encontrará um espaço para preencher com melhora. Uma fala que deve silenciar para não agravar, uma renúncia para não se hostilizar com alguém, ainda que com justiça, mas que desarrumará toda a harmonia de uma família inteira e coisas desse jaez.

Quanto se pode fazer por esse sentido de melhorar, e quando se faz, se vê adiante quanto valeu em prol da harmonia de muitos.

Basta que o ideal seja bom para a realidade ser como o átomo, única matéria imortal destinada à mudança, sem prejuízo do pensamento, o imaterial que nunca morre, a alma deve estar leve por sempre visar o que é bom. Vale muito essa conduta. É sinal de inteligência até pelo benefício de quem assim se conduz.

Os que carregam as pesadas cruzes condenatórias que buscaram, por suas condutas, não têm como grande importância a pena restritiva de liberdade, até pela razão da porta do cárcere estar aberta pela progressão da pena, que estimula a impunidade,mas mostram em seus físicos e semblantes a mais grave pena, a pena moral, que consome por dentro, que expurga o faltoso e o erradica de alguma forma do ambiente social pela publicidade, ao faltoso e a seus familiares. É onde a pena passa do faltoso para terceiros, por isso devem todos procurarem sempre melhorar ações e condutas, dos menos aos mais graves gestos contrários ao desejável para o convívio.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/12/2014
Reeditado em 03/12/2014
Código do texto: T5057698
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