MEU SONHO PERDIDO
Hoje eu vi escorrer como água, mais um sonho. E, cheguei à conclusão de que, não adianta brigar, chorar, espernear, ele se foi, como um ente querido, que não voltará mais. Agora, me resta alimentar outros, que desejo, de coração, que sejam maiores que este, não apenas para supri-lo, e sim, para me preencherem do vazio que ficou.
Publicidade começou a ser meu objeto de desejo, depois daquele primeiro dia de curso, quando o professor me disse que eu levava jeito. Na época, no auge dos meus mais belos dezessete anos, nem dei bola. Mas, com o passar do tempo, fui me descobrindo publicitária com coisas do cotidiano, como a publicidade que eu fazia para publicar simples anúncios, que de uma impressora importada, chegou à minha própria casa. Eu sabia que para vender um produto, eu tinha que chamar atenção, tinha que ser autentica sem ser repetitiva, eis que, eu descobri que a criatividade era o segredo velado da boa publicidade. Se eu conseguia fazer a linha do meu telefone congestionar, porque não, a de uma grande empresa?
Não será hoje que a palavra aprovada soará em meus ouvidos como música. Quem sabe outro dia? Desistir é uma palavra que muitas vezes entra em minha mente, mas se ainda consigo tirá-la de campo, sei que é porque ainda vale a pena. Existem tantas coisas que quero tornar palpáveis, tantos caminhos que quero percorrer, tantos pratos que preciso descobrir o sabor. Um dia, ainda no colégio, li um texto que dizia que, ''não importava a onda que viesse e destruísse o castelo, quem tivesse a mão de outra pessoa para segurar, conseguiria construir outro''. Então, talvez, falte a mão de alguém neste momento, não para trazer de volta o sonho perdido, mas para me encorajar a construir outro novo.