DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Creio que não existe, em toda a face da Terra, nada que apresente tanta complexidade como o ser humano e, por mais que se tente, nunca se chegará a uma conclusão final sobre ele. Atos humanos parecem, muitas vezes, serem geridos por segundas intenções e, em outras, mudam conforme sopra o vento, especialmente do dinheiro e do poder. Existem coisas curiosas e a História está repleta delas.
Tomemos como exemplo Napoleão Bonaparte, um dos homens mais conhecidos da historiografia oficial. Quando ele era apenas um generalzinho, nenhuma mulher o queria. Está certo que ele não primava pela beleza e desenvoltura. Era baixinho, apenas 1 m e 60 cm, magricela, cabelos engordurados e meio desengonçado. Aos 17 anos, com tal estampa, dizem que umas seis damas recusaram seu pedido de casamento; algumas, inclusive, bastante feias e balzaquianas.
Porém (sempre existe um porém), o pequeno Napoleão tornou-se o grande Napoleão Bonaparte, ficou famoso, rico e, por incrível que pareça, bonito! Sim, o poder tornou-o belo, as mulheres passaram a desejá-lo! E ele fez do seu poder uma arma de sedução, chegando a ter um verdadeiro harém a seus pés.
Aos 26 anos casou-se com Josefina, nobre viúva de um visconde, que adorava esbanjar a fortuna de Bonaparte e trair o marido. Mas o Imperador deu o troco e virou um tremendo “pegador” e contam as más línguas que, entre suas esquisitices amorosas, gostava de mulher suja e que tivesse cheiro natural. Mas, se pensarmos que naquela época ninguém era chegado a um banho, isso nem é tão relevante assim.
Mas, enfim, temos aqui dois pesos e duas medidas e a gente conclui que a beleza e o charme são relativos, ou seja, têm tudo a ver com poder, com dinheiro, com fama. Isto é histórico, como vimos com Napoleão, e continua a todo vapor. Estão aí os meios de comunicação que não nos deixam mentir...
Para concluir, um pensamento do "pequeno grande" Napoleão: “Não é preciso que uma esposa seja uma mulher bonita. Já em relação a uma amante, é o contrário. Uma amante feia é uma monstruosidade". Pode?
                                                                                                                                                         Giustina
(imagem Google)
Giustina
Enviado por Giustina em 28/11/2014
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