A Árvore de toda FAMÍLIA
A época do ano nos remete às árvores. Conscientemente ou de modo imperceptível nossos olhos são atraídos para elas. A árvore torna-se um símbolo, uma lembrança – nos traz memórias – e até metáforas.
As vemos nas lojas e sabemos que o Natal se aproxima. Nossa memória desperta o senso de alegria, família, religiosidade e presentes.
Temos ali, naquelas árvores metáforas de vida, de vitórias, de sucesso de mais uma etapa vencida... E queremos bem mais que a árvore! Queremos que ela seja enfeitada com mimos e luzes – representação das graças alcançadas.
A árvore se faz presente em outras culturas além do Ocidente: o apreço que os orientais têm pelas cerejeiras floridas, pelos bonsais cultivados em vasos...
Talvez a árvore desperte - muito além do significado de religiosidade, de vitalidade, de longevidade, de segurança – a Memória Genética: o lugar de onde viemos, como primatas que somos, e para onde estamos indo, o Universo – se não nos matarmos antes e destruirmos tudo.
Por isto gosto de pensar que a árvore – enfeitada por ocidentais e prezada por orientais – é a Paz em Construção: raiz de sustentação, tronco de fortalecimento, ramos de direção, folhas e frutos de convivência.
O apego à árvore como símbolo está além também da época natalina ou de festividade de qualquer cultura.
Queremos a árvore! Se não podemos tê-la natural e plantada, fabricamos e compramos para termos lembrado toda simbologia que a árvore representa.
Periodicamente o comércio vende artefatos deste símbolo e para atrair consumidores os denominam de “Árvore da Felicidade”.
Foi assim que ela, a mãe, comprou um destes bibelôs. Sua “Árvore da Felicidade” era feita de metal retorcido compondo raízes, tronco e galhos que sustentavam pingentes: pequenos porta-retratos.
Nestes pendentes ela, a mãe, guardou recortes de fotografias de seus seis filhos. Colocou sua “Árvore da Felicidade” em cima do televisor exposta para que todos que chegassem à sala a visse. E ela, a mãe, apontava orgulhosa:
- Esta é a minha “Árvore da Felicidade” com seus frutos, meus filhos!
Sim! Ela era a mãe, a própria felicidade, Árvore Matriarcal daquela família que sustentava com seu labor doméstico, a seiva, e direcionava seus filhos-frutos à posição de melhor luminosidade possível para a vida.
Às mães, árvore de toda família.
A época do ano nos remete às árvores. Conscientemente ou de modo imperceptível nossos olhos são atraídos para elas. A árvore torna-se um símbolo, uma lembrança – nos traz memórias – e até metáforas.
As vemos nas lojas e sabemos que o Natal se aproxima. Nossa memória desperta o senso de alegria, família, religiosidade e presentes.
Temos ali, naquelas árvores metáforas de vida, de vitórias, de sucesso de mais uma etapa vencida... E queremos bem mais que a árvore! Queremos que ela seja enfeitada com mimos e luzes – representação das graças alcançadas.
A árvore se faz presente em outras culturas além do Ocidente: o apreço que os orientais têm pelas cerejeiras floridas, pelos bonsais cultivados em vasos...
Talvez a árvore desperte - muito além do significado de religiosidade, de vitalidade, de longevidade, de segurança – a Memória Genética: o lugar de onde viemos, como primatas que somos, e para onde estamos indo, o Universo – se não nos matarmos antes e destruirmos tudo.
Por isto gosto de pensar que a árvore – enfeitada por ocidentais e prezada por orientais – é a Paz em Construção: raiz de sustentação, tronco de fortalecimento, ramos de direção, folhas e frutos de convivência.
O apego à árvore como símbolo está além também da época natalina ou de festividade de qualquer cultura.
Queremos a árvore! Se não podemos tê-la natural e plantada, fabricamos e compramos para termos lembrado toda simbologia que a árvore representa.
Periodicamente o comércio vende artefatos deste símbolo e para atrair consumidores os denominam de “Árvore da Felicidade”.
Foi assim que ela, a mãe, comprou um destes bibelôs. Sua “Árvore da Felicidade” era feita de metal retorcido compondo raízes, tronco e galhos que sustentavam pingentes: pequenos porta-retratos.
Nestes pendentes ela, a mãe, guardou recortes de fotografias de seus seis filhos. Colocou sua “Árvore da Felicidade” em cima do televisor exposta para que todos que chegassem à sala a visse. E ela, a mãe, apontava orgulhosa:
- Esta é a minha “Árvore da Felicidade” com seus frutos, meus filhos!
Sim! Ela era a mãe, a própria felicidade, Árvore Matriarcal daquela família que sustentava com seu labor doméstico, a seiva, e direcionava seus filhos-frutos à posição de melhor luminosidade possível para a vida.
Às mães, árvore de toda família.
Leonardo Lisbôa,
Barbacena, 28/11/2014