DEPENDE DA ALÇA

Prefiro escrever crônicas – essas atraem-me; não me colocam em compromisso com ninguém, a não ser comigo mesmo; e é claro, com os meus onze ou doze leitores – melhor, agora são doze ou treze, pois não posso esquecer da minha amiga Vitória Paterna, que disse para eu somar ela à lista. Está somada, querida amiga!

E um dia desses que se foi – como escrevo muito sobre as mulheres, recebi dois e-mails que diziam que, após terem lido o que eu escrevi, me mandavam algumas dicas. Amo esses comentários, pois acrescentam muito ao cronista – se assim posso em chamar.

O assunto em pauta era ‘a alça do sutiã’. E um deles dizia – e está lá pra quem quiser ler em “A Alça do Sutiã – 2” – que determinada mulheres deixam a alça aparecer, mas estas estão sujas... Branca e suja? Ninguém merece! Ela (a Rose de Castro) acrescenta que não precisa mais se preocupar tanto com as alças, pois têm os tais ferrinhos que sustentam os seios, ou alça de silicone – e acrescenta, assim como eu, que é sensual deixá-las aparecendo – mas sujas ninguém merece! Valeu Rose!

O outro e-mail, mais detalhado, falava-me sobre a moda: alças enfeitadas, todas graciosas – com o objetivo de serem vistas – que deixa a mulher mais ‘sexy’! Concordo plenamente em gênero, número e grau! Com ‘strass’ (será que escreve assim?) – e usam a blusa com um ‘drapeado’ bem ousado e as alças a dar o charme – e completa que eu ficaria louco! (Enlouqueceria!!!) E, acrescenta, que serve exatamente para despertar a curiosidade dos homens, para desejarem o que está encoberto – e lá vai a nossa imaginação, que é fértil por natureza, a imaginar! Mas devem ser sempre usados para manter tudo no lugar – por mais tempo!

E, para me contrariar, acrescenta ao terminar: “Loiras ficam lindas num conjunto vermelho... Preto... Branco... Pense!! Isso cheira a preconceito.” – só porque uso a frase: “Gosto de uma morena quente e de uma loira gelada.” – se você ainda não me entendeu, leia a crônica: “Falar de mulheres sem preconceito” – e um grande abraço por hoje – que é o terceiro texto do dia!

28 de Maio de 2007.