Ontem acabou o prazo para Aécio e Dilma informarem quanto gastaram na última campanha eleitoral.
No início da campanha, o PT imaginava gastar 298 milhões de reais e o PSDB, 290 milhões.
Os tucanos gastaram menos, aproximadamente 223 milhões de reais, e os petistas, cerca de 350 milhões, mais do que foi inicialmente previsto.
Consultando o TSE, veremos que, nas mãos petistas, sobraram cerca de 260 mil reais. Já os tucanos ficaram devendo 550 mil reais.
Observando os números, comecei a refletir que o total excede, de forma absurda e afrontosa, a realidade financeira da gigantesca maioria dos trabalhadores.
Somando o que os dois gastaram, se pudéssemos utilizar o dinheiro, por exemplo, construindo casas do Minha Casa Minha Vida, seria possível fazer mais de 7500 unidades (cada unidade custando 65 mil reais).
* Mergulhando mais fundo nessa reflexão, recordaremos as promessas mirabolantes as quais eles, sonhando ganhar a eleição, repetiram.
É prudente, então, concluir que, disputando uma eleição presidencial, somente vencerá quem tiver “bala na agulha” para poder mentir e bolar o melhor conto de fadas o qual os eleitores escutarão.
Como os dois gastaram tanto dinheiro? Viajando, comendo, bebendo, descansando nos hotéis, organizando discursos, contratando figurantes, telefonando, sondando as pesquisas, pensando estratégias etc.
Para quê? Para prometer desenvolver infinitos empregos, acabar com a violência, dobrar os salários, garantir uma educação primorosa, construir milhares de creches e tudo o que os eleitores adoram escutar, apenas realizável num mundo encantado.
Na vida real, aquela que o vencedor enfrenta imediatamente após as eleições, é fundamental conquistar aliados, definindo assim uma base sólida no Congresso. Além disso, há limites quando se pensa em gastar, existem as regras, não cessam os obstáculos nem some a burocracia, enfim, o presidente ou a presidenta não pode realizar coisa alguma da forma mágica apresentada nas tão sedutoras promessas eleitorais.
* O pobre, durante o ano, nunca consegue gastar mais de 10 mil reais. Eles, os candidatos, lutando por chegar lá, gastaram, na última eleição, cinquenta e sete mil vezes mais do que o pobre jamais verá.
* Bastante grana bancou várias promessas fantasiosas.
Buscaram ardentemente os candidatos que os eleitores acreditassem nas suas mentiras, pois o grande objetivo era convencê-los.
E os eleitores?
Continuam merecendo demais desfrutar as promessas que ouviram.
Um abraço!
No início da campanha, o PT imaginava gastar 298 milhões de reais e o PSDB, 290 milhões.
Os tucanos gastaram menos, aproximadamente 223 milhões de reais, e os petistas, cerca de 350 milhões, mais do que foi inicialmente previsto.
Consultando o TSE, veremos que, nas mãos petistas, sobraram cerca de 260 mil reais. Já os tucanos ficaram devendo 550 mil reais.
Observando os números, comecei a refletir que o total excede, de forma absurda e afrontosa, a realidade financeira da gigantesca maioria dos trabalhadores.
Somando o que os dois gastaram, se pudéssemos utilizar o dinheiro, por exemplo, construindo casas do Minha Casa Minha Vida, seria possível fazer mais de 7500 unidades (cada unidade custando 65 mil reais).
* Mergulhando mais fundo nessa reflexão, recordaremos as promessas mirabolantes as quais eles, sonhando ganhar a eleição, repetiram.
É prudente, então, concluir que, disputando uma eleição presidencial, somente vencerá quem tiver “bala na agulha” para poder mentir e bolar o melhor conto de fadas o qual os eleitores escutarão.
Como os dois gastaram tanto dinheiro? Viajando, comendo, bebendo, descansando nos hotéis, organizando discursos, contratando figurantes, telefonando, sondando as pesquisas, pensando estratégias etc.
Para quê? Para prometer desenvolver infinitos empregos, acabar com a violência, dobrar os salários, garantir uma educação primorosa, construir milhares de creches e tudo o que os eleitores adoram escutar, apenas realizável num mundo encantado.
Na vida real, aquela que o vencedor enfrenta imediatamente após as eleições, é fundamental conquistar aliados, definindo assim uma base sólida no Congresso. Além disso, há limites quando se pensa em gastar, existem as regras, não cessam os obstáculos nem some a burocracia, enfim, o presidente ou a presidenta não pode realizar coisa alguma da forma mágica apresentada nas tão sedutoras promessas eleitorais.
* O pobre, durante o ano, nunca consegue gastar mais de 10 mil reais. Eles, os candidatos, lutando por chegar lá, gastaram, na última eleição, cinquenta e sete mil vezes mais do que o pobre jamais verá.
* Bastante grana bancou várias promessas fantasiosas.
Buscaram ardentemente os candidatos que os eleitores acreditassem nas suas mentiras, pois o grande objetivo era convencê-los.
E os eleitores?
Continuam merecendo demais desfrutar as promessas que ouviram.
Um abraço!