VAIDADE. PRETENSÃO.INFELICIDADE.

A vaidade faz pensar o que não somos, sempre rastreada pela inversão de valores que mostra a incivilidade e caminha na procissão da mentira, e se mostra inteira na internet que nada oculta, em gestos, perfis e saberes existenciais que nada sabem e apregoam saber, no fosso do complexo dos que nada conhecem e pretensamente dizem conhecer ou de academias não cursadas que dizem cursar ou terem cursado.

É irmã da ira que torna cinzento o discernimento e descarta a possibilidade de compreender as coisas mais simples, pela inveja que corrói a alma e aniquila o invejoso, fazendo de uma soberba desonrada por falta de reconhecimento ou talento titulado, o desejo distorcido de grandeza que não tem em arroubos anãos da arrogância da incultura, com mecânica assemelhada à avareza que pune a si mesmo querendo reter o que não tem, no pretensioso-vaidoso, valor e dom inexistentes, ausentes.

A vaidade, filha do pecado capital, é secundada sempre por originário complexo que grita na clareza de perfis. Questão febril de criação cerebrina menor. E vive em teatro vazio de uma vida sem reconhecimentos que a febre da ilusão faz subir no palco das vontades irrealizáveis. É assim essa infeliz caminhada, que satisfaz o vaidoso e motiva indiferença e pena daqueles que podem conhecê-la por saltar aos olhos de quem enxerga um pouco mais. A internet é grande ribalta desses pobres personagens.

Que a Sagrada Força se apiede dessas almas menores.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/11/2014
Reeditado em 27/11/2014
Código do texto: T5048827
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