A NEVASCA
Marques havia mudado para os Estados Unidos a fim de fazer um estágio de um ano em uma grande fábrica de aparelhos de telecomunicações. Foi com a família e alugou um apartamento em um condomínio em Arlington Heights, um subúrbio de Chicago, próximo à fábrica.
A mudança ocorreu bem no início do inverno, que costuma ser extremamente rigoroso nessa região, com temperaturas negativas, bem abaixo de zero. Brasileiros não estão acostumados a essas temperaturas e nem à neve, de forma que os primeiros tempos foram difíceis, apesar do aquecimento em praticamente todos os ambientes fechados.
Naquele ano o grande Lago Michigan ficou completamente congelado e as nevascas vieram com força total, cobrindo tudo de branco e dificultando a vida. Dirigir um carro com a neve era uma aventura.
No primeiro dia em que foi à fábrica de carro, chegou lá sem neve, mas a previsão do tempo indicava que poderia ocorrer forte nevasca. Deixou o carro no estacionamento e viu que os outros automóveis estacionados portavam umas bandeirinhas afixadas no espelho. Não prestou muita atenção e foi trabalhar.
Permaneceu o dia todo no local, almoçando no refeitório. Quando saiu da fábrica, já noite, nevava bastante e ele se dirigiu ao setor numerado onde deixara o carro. Tudo estava coberto de neve, os telhados, o pátio, os carros. Ah, os carros! Não se podia identificar nenhum deles, a não ser pela bandeirinha afixada.
Aí, então, se deu conta da utilidade daquelas bandeirinhas que tinha visto ao chegar. Eram dispositivos usados pelos proprietários que nelas colocavam sua identificação.
Quando a neve é muito intensa, muitas vezes nem se pode retirar os carros, que ficam no estacionamento e os usuários têm que voltar para casa de trem ou de metrô. E há dias em que os funcionários são aconselhados a nem sair de casa.
Aquela foi a primeira experiência com neve do brasileiro Marques, que voltou para casa de trem.
Muitas outras viriam...
Marques havia mudado para os Estados Unidos a fim de fazer um estágio de um ano em uma grande fábrica de aparelhos de telecomunicações. Foi com a família e alugou um apartamento em um condomínio em Arlington Heights, um subúrbio de Chicago, próximo à fábrica.
A mudança ocorreu bem no início do inverno, que costuma ser extremamente rigoroso nessa região, com temperaturas negativas, bem abaixo de zero. Brasileiros não estão acostumados a essas temperaturas e nem à neve, de forma que os primeiros tempos foram difíceis, apesar do aquecimento em praticamente todos os ambientes fechados.
Naquele ano o grande Lago Michigan ficou completamente congelado e as nevascas vieram com força total, cobrindo tudo de branco e dificultando a vida. Dirigir um carro com a neve era uma aventura.
No primeiro dia em que foi à fábrica de carro, chegou lá sem neve, mas a previsão do tempo indicava que poderia ocorrer forte nevasca. Deixou o carro no estacionamento e viu que os outros automóveis estacionados portavam umas bandeirinhas afixadas no espelho. Não prestou muita atenção e foi trabalhar.
Permaneceu o dia todo no local, almoçando no refeitório. Quando saiu da fábrica, já noite, nevava bastante e ele se dirigiu ao setor numerado onde deixara o carro. Tudo estava coberto de neve, os telhados, o pátio, os carros. Ah, os carros! Não se podia identificar nenhum deles, a não ser pela bandeirinha afixada.
Aí, então, se deu conta da utilidade daquelas bandeirinhas que tinha visto ao chegar. Eram dispositivos usados pelos proprietários que nelas colocavam sua identificação.
Quando a neve é muito intensa, muitas vezes nem se pode retirar os carros, que ficam no estacionamento e os usuários têm que voltar para casa de trem ou de metrô. E há dias em que os funcionários são aconselhados a nem sair de casa.
Aquela foi a primeira experiência com neve do brasileiro Marques, que voltou para casa de trem.
Muitas outras viriam...