O AMOR NÃO MORRE NUNCA.

“Tudo o que visualizamos é uma ação reflexiva de nós mesmos”. Essa frase do proêmio é de uma inefável verdade. Pois todas as distorções que nos acontecem, e que são expostas pelo espelho da nossa vida, são os mesmos reflexos dos nossos modos de comparar ideias distorcidas, sobre nós mesmos. É certo que nunca vai existir uma hora de tomarmos “Uma” decisão. Pois estamos o tempo todo e todo o tempo tomando decisões.

Existem pessoas que estão entregues ao sono, mesmo quando estão acordadas. É preciso ponderar cada pensamento, redizer cada palavra, refazer cada ato, e experimentar todos os efeitos que causamos, sobre cada pessoa das quais nos relacionamos no pretérito. É necessário entender que sempre iremos experimentar o impacto, o resultado, e as inferências das nossas escolhas, e das nossas decisões, já que estas vão nos acompanhar para o resto dos nossos dias.

A nossa vida é pautada de níveis de consciência, e quando adquirimos “Esperança” em qualquer coisa, estamos querendo que seja verdade, ou que realmente aconteça. Não temos a certeza, em nenhum sentido do termo! Quando temos uma “Crença” em algo, pensamos que é uma verdade ou que acontecerá. Mas, não temos a certeza, embora, achamos que temos, e vamos continuar a pensar assim, a menos que alguma coisa oposta surja dentro da nossa realidade.

Quando nós temos o “Conhecimento” de alguma coisa, adquirimos a convicção de que é verdadeiro ou de que realmente acontecerá. Ai é que temos a certeza, em todos os sentidos do termo, e continuaremos a ter esta mesma certeza, mesmo que alguma coisa contraria surja dentro dessa realidade.

A vida se destina a proporcionar a nossa alma os instrumentos, as circunstancias, e as condições perfeitas, para entendermos, experimentarmos, pronunciarmos, realizarmos e nos tornarmos quem realmente somos. Devemos sempre procurar por resultados e efeitos, mas nunca exigir, porque ao exigirmos um determinado resultado, e que este nos torne feliz, teremos um habito.

Se simplesmente desejarmos certo resultado, vamos ter uma preferência. Mas, se não temos qualquer preferência, ai teremos uma aceitação. Enfim chegaremos ao grau Maximo da bondade.

Quando dedicamos o nosso Amor uma pessoa, isso não significa que temos de deixar de Amar a nós próprios. Precisamos entender que nunca vai existir uma Lei, um tabu da sociedade, uma restrição religiosa, uma barreira psicológica, algum costume, alguma regra ou regulamentos a respeito de quem, quando, onde e como, nós podemos Amar, e ainda muito menos como não o podemos.

Precisamos rever conceitos sobre fatos passados, coisas passadas e o Amor passado, e fazer um parâmetro, e assim, comprovar que não há uma mentira, a respeito de qualquer coisa, até porque mentir é mentir, seja por ação ou omissão, e isso nunca vai funcionar nos relacionamentos. Porque a inocência é a mais alta forma de Amor. Nunca é o Amor que morre, porque a necessidade de Amar é essencial.

Muitas pessoas mantem a experiência do Amor para sempre - quer estando juntos ou separados – para assim sustentar a luz daquele Amor, da sua paixão, ainda ardendo dentro de si, brilhando com tanta intensidade, que as pessoas ao seu redor notam.

É preciso compreender que a única finalidade da vida é o que nós investimos nela, e nada tem a ver com o que nós obtemos dela. É importante que nos voltemos para dentro de nós mesmos. Pois só assim, vamos descobrir o que temos dentro de nós, e se assim não o fizermos, vamos continuar olhando apenas para fora. E a verdadeira vida, vivida com felicidade, está dentro de nós.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 22/11/2014
Reeditado em 07/08/2017
Código do texto: T5044396
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