Do que a terra mais garrida

Antes que Fafá metesse os peitos na já tão bela letra de nosso Hino Nacional, a

gente já o ouvia com aquele estremecimento digno de um filho que não foge à luta,

e que, independentemente do lado que se encontre face a um fuzil, ainda adora a Mãe

gentil.

E não é para menos, além do enérgico estribilho que faz dar a vontade de ter um

filho - que também não fuja à luta no heróico brado retumbante - cada trecho, cada passagem

da dita letra vale por um título de composição digna da pena de um Bilac - ou

algum outro craque do versejar.

E aí foi a Fafá lá botar o coração, belém, belém, maior a felicidade da nação.

Apesar daqueles anos colloridos, tão doridos, já idos. E no olvido já caídos.

Mas traídos.

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 19/11/2014
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