RATO DE MUSEU
Conversava com minha amiga Silvana e ela me contava sobre uma viagem recente que fizera aos Estados Unidos. Temos notícia de que os brasileiros nunca viajaram tanto e nunca gastaram tanto no exterior como agora.
Silvana me dizia, com entusiasmo, que esteve em Washington e New York. Visitou o Museu Smithsonian em Wahshington, onde passou um dia inteiro. Almoçou lá mesmo e, ao final do dia, quase não podia nem andar de tão cansada. Me disse que viu o avião que lançou a bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki, o Enola Gay. Comentou sobre o avião que Lindenberg usou para fazer a primeira travessia do Atlântico, sem escalas, o Spirit of Saint Louis , e outros elementos que fazem parte da história. Acrescentou que fez o mesmo no Metropolitan, em New York. Entendi perfeitamente, pois também sou como um rato de museu.
Silvana me dizia, com entusiasmo, que esteve em Washington e New York. Visitou o Museu Smithsonian em Wahshington, onde passou um dia inteiro. Almoçou lá mesmo e, ao final do dia, quase não podia nem andar de tão cansada. Me disse que viu o avião que lançou a bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki, o Enola Gay. Comentou sobre o avião que Lindenberg usou para fazer a primeira travessia do Atlântico, sem escalas, o Spirit of Saint Louis , e outros elementos que fazem parte da história. Acrescentou que fez o mesmo no Metropolitan, em New York. Entendi perfeitamente, pois também sou como um rato de museu.
Não tenho nada contra as pessoas que viajam para passar dias inteiros em Outlets, mas não sou do tipo.
Numa visita guiada à cidade de Toledo, na Espanha, ouvi uma brasileira reclamar com o guia:
"Não aguento mais visitar igrejas velhas!"
Me sentí privilegiada por poder ver naquele ambiente acanhado de uma sacristia de igreja com séculos de existência, em Toledo, uma obra prima do mestre El Greco , "O Enterro do Conde de Ordaz".