OLHANDO ESTRELAS
Dizem os astrônomos que não há melhor lugar para perscrutar o céu e fazer novas descobertas do que o Deserto de Atacama, no Chile.
Existem lá grandes telescópios que foram construídos em Consórcio entre vários países, que enviam seus mais renomados cientistas para estudar as estrelas nesse altiplano andino.
O Deserto de Atacama é especialmente favorável a essa atividade científica por ser um dos mais secos do mundo. Na falta de nuvens e umidade, o céu é absolutamente cristalino, permitindo uma observação extremamente favorável dos corpos celestes.
Meu marido era astrônomo amador, e meu cunhado, seu irmão, também.
Nossas férias se aproximavam e começamos a pensar em viajar para um lugar interessante. Eles, então, tiveram a idéia de irmos para um local onde pudéssemos ter a oportunidade de observar estrelas, planetas, constelações, que não podiamos ver com nitidez em Curitiba, cidade que não oferece boa visão do céu devido a grande iluminação, infiltração vinda do mar, a proximidade da serra e, principalmente, a umidade, que costumava embaçar as lentes de nosso telescópio.
Já ao chegarmos ao deserto, ficamos fascinados pelas belezas do lugar e do céu diurno e noturno. Temperaturas beirando os 40 graus Celsius de dia, e ficando negativas à noite.
Procuramos saber onde poderíamos ver o céu com instrumentos, pois os grandes telescópios do Consórcio não são para turistas, amadores.
Descobrimos que um astrônomo francês, que reside no Chile há anos e é casado com uma chilena, montou em sua própria casa, no deserto, um belo aparato para esse fim.
Qual não foi nossa surpresa ao sermos introduzidos na sala do francês e notarmos que lá não havia teto nem telhado. As pessoas ficam sentadas em cadeiras estofadas, olhando o céu com lunetas e ele explicando tudo, didáticamente, e apontando o corpo celeste com um feixe de laser. Nesse local nos foi servido um chocolate quente, pois à noite a temperatura cai rápidamente. Estávamos bem agasalhados.
Da sala de estar do francês fomos para o seu jardim e lá nos deparamos com telescópios potentes, onde pudemos ver nitidamente alguns planetas e estrelas de primeira grandeza.
Uma experiência única.
Mas o que me ficou na memória foi a cena mais insólita que ví, daquelas pessoas sentadas em sofás, tomando chocolate quente, na sala de estar de uma casa, sem teto e sem telhado.
Dizem os astrônomos que não há melhor lugar para perscrutar o céu e fazer novas descobertas do que o Deserto de Atacama, no Chile.
Existem lá grandes telescópios que foram construídos em Consórcio entre vários países, que enviam seus mais renomados cientistas para estudar as estrelas nesse altiplano andino.
O Deserto de Atacama é especialmente favorável a essa atividade científica por ser um dos mais secos do mundo. Na falta de nuvens e umidade, o céu é absolutamente cristalino, permitindo uma observação extremamente favorável dos corpos celestes.
Meu marido era astrônomo amador, e meu cunhado, seu irmão, também.
Nossas férias se aproximavam e começamos a pensar em viajar para um lugar interessante. Eles, então, tiveram a idéia de irmos para um local onde pudéssemos ter a oportunidade de observar estrelas, planetas, constelações, que não podiamos ver com nitidez em Curitiba, cidade que não oferece boa visão do céu devido a grande iluminação, infiltração vinda do mar, a proximidade da serra e, principalmente, a umidade, que costumava embaçar as lentes de nosso telescópio.
Já ao chegarmos ao deserto, ficamos fascinados pelas belezas do lugar e do céu diurno e noturno. Temperaturas beirando os 40 graus Celsius de dia, e ficando negativas à noite.
Procuramos saber onde poderíamos ver o céu com instrumentos, pois os grandes telescópios do Consórcio não são para turistas, amadores.
Descobrimos que um astrônomo francês, que reside no Chile há anos e é casado com uma chilena, montou em sua própria casa, no deserto, um belo aparato para esse fim.
Qual não foi nossa surpresa ao sermos introduzidos na sala do francês e notarmos que lá não havia teto nem telhado. As pessoas ficam sentadas em cadeiras estofadas, olhando o céu com lunetas e ele explicando tudo, didáticamente, e apontando o corpo celeste com um feixe de laser. Nesse local nos foi servido um chocolate quente, pois à noite a temperatura cai rápidamente. Estávamos bem agasalhados.
Da sala de estar do francês fomos para o seu jardim e lá nos deparamos com telescópios potentes, onde pudemos ver nitidamente alguns planetas e estrelas de primeira grandeza.
Uma experiência única.
Mas o que me ficou na memória foi a cena mais insólita que ví, daquelas pessoas sentadas em sofás, tomando chocolate quente, na sala de estar de uma casa, sem teto e sem telhado.