O PARADOXO DE SER AMADO, AMAR E SER INFELIZ

Não sei como começar esse texto, pois depois de meu texto anterior , tentei novamente... a expectativa de poder estar errado, de que as pessoas podem mudar... a frustração é proporcional ao elemento sentimental e lúdico que desenvolvemos quando estamos apaixonados... mas é muito pior quando amamos.

Subestimamos o amor e a felicidade... a maioria das pessoas não tem o discernimento de que eventualmente o dia-a-dia ao lado da pessoa que amamos pode não ser a coisa mais excitante que podemos viver, mas imagine uma mãe ou pai desprovido da companhia de seu filho ?

O amor carnal é diferente simplesmente por que ele é condicional, nós escolhemos ou simplesmente nos envolvemos... é estranho e complexo observar que nesse caso o EU prevalece em desfavor do NÓS... sentimentos mesquinhos como orgulho e auto suficiência fazem com que, ao invés de nos expormos, simplesmente nos fechamos, como em uma concha... mas ao invés de ser uma impureza que se transforma em pérola, o processo psicológico é o inverso.

É duro descobrir que era feliz, mas não sabia... pior é ter a consciência que é menos nocivo para o casal de amantes ficarem separados... é uma história sem final feliz.

Só que ao invés de não saber como iniciar o texto, conscientemente eu sei como encerrar esse ciclo vicioso: com um ponto final.

SEBASTIÃO SEIJI
Enviado por SEBASTIÃO SEIJI em 10/11/2014
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