VIDA. GRAÇA. CARIDADE.SILÊNCIO.
A vida, ressurgir a cada dia, nascer no sol nascente, de novo, viver o sagrado dom da vida plena, expandida e abrangente, vida frutuosa, raiz, caule, folha, flor e fruto, conhecer o conhecimento possível, as artes,os ícones das eras, todos, sem fronteiras de pátrias ou nações, mágica dada sem medidas materiais, legítimas conquistas, recusada a fortuna que ostenta, mas chega, sem nada pedir e com o pequeno esforço que a cabeça enseja, desatar os nós enigmáticos para muitos, simplistas para o entendimento, banhado na compreensão, lavado na justiça, favores da natureza, pródiga em dar amplitude, pensamentar estruturado nos aliados fieis da balança, o mais puro e o mais belo, direito do certo e errado, humanismo antológico, cifra binária, sim e não, entendimento e compreensão, calcado, alicerçado, sustentado, razão, alimentar quem necessita e dar caridade no silêncio, sempre pouca para quem concede, assim avaliado, poderia ou deveria ser mais, dúvida cartesiana, não só o material, mas com o implemento que requer presença, a voluntariedade dos voluntários(as) que frequentam os leitos de dores, patológicos, de horrores, das crianças que sofrem, não brincam, seria pena injusta do limbo, condicional por conjectura a condicionalidade, nada sabemos, nem podemos supor, presença para idosos ausentes de presença, presenciais ausentes somos, pena expiatória da qual nos penitenciamos, necessita-se coragem para emprestar momentos dessa presença, que deve estar distante da apologia do fazer para aparecer, de muitos, tolices dos tolos(as) que fazem da publicidade o demérito do gesto, o azedo do dar sem esconder a mão bíblica de quem dá ou faz, principalmente de quem dá presença, primordial, e péssimo disso fazer colégio publicitário, e fazer ufanismo vão, quando deveria ficar preso no silêncio da postura que não deve nem possibilita galas, para não restar em nada, em nonadas, vaidades simplórias e mesmices inscientes, mas impõe-se ter força, estar imerso no espiritualismo que já se desprendeu para ser e fazer tanto, para ser mais do que somos, gente,verdadeiro amor, e devendo evitar por primeiro, para ser enriquecedor o passo, sem ganhar e sem pretender ganhar notoriedade, o conhecimento da conduta, que não é nem deve ser exibição, mas transcendência, real, veraz, intimista, pois já entendeu sem obstáculos, o caridoso (a), o sopro da vida e o vale de lágrimas.
Conforto da alma, coisa de poucos, benefício de pensar, condição de alguns, poucos também,um terço da humanidade segundo os grandes filósofos, ser e estar, vivo e ativo para o bem.
Haver o necessário, receber o muito que a graça concede, sem ressalvas, dividir.
Se em demasia agradece-se, dividindo. Nada em contrário pode existir, doação concedida na limpeza do recebimento, na absolvição de ter na consciência limpa, mas acima de tudo na caridade silenciosa de presença possível, sem alardes.