ESCRITORES.
Escritores. Onde estão? No destino levado pelas setas do pensamento liberto que a barra da emoção não pode conter, no voo da imagem levada pelo sonho bordado na volúpia do ideal.
Não há freio para o coração, as estrelas não são vistas só pelos olhos, mas pela alma, é como o perfume da flor que exala não só o aroma do pólen levado pelas borboletas que se amam nos leito dos ventos, mas tece a sedução pelo perfume que invade todos os espaços e cativa.
O ideal da humanidade, conhecido pelo escritor, não se extingue na desesperança morta na procura da harmonia sempre tentada e desencontrada, na busca da humanização plena agonizante no enfrentamento de todos os egoísmos, permanece ainda assim suplicante e expectante onde nasce o arco-íris e ressurge a esperança. No seu estilo a força revive a possibilidade do amanhã pelo qual se bate agora.
Nas sombras aparentes se esconde o sol do escritor, ele vive pelas visões do espírito no sacrário da sensibilidade e quer rebrilhar na imaterialidade que é sua verdadeira habitação, santuário da vontade, filha do sentimento pouco conhecido e quase nunca visitado.