Centenário, uma só vez...
Em 1991, a Professora Onelice Medeiros e o então Prefeito de Itabaiana, Sebastião de Oliveira, no Centro de Educação da UFPB, onde era Diretor, convidaram-me para organizar o Centenário dessa cidade. Aceitei o encargo por inúmeros motivos; o principal: voltar ao meu passado, às ruas e aos becos por onde vivenciei parte da minha vida de menino; e, como o peixe do “riacho do navio” gonzaguiano, sair do mar ao contrário do rio, voltar às origens, nadando contra desafios, para encher um mês de eventos e comemorações. Uma das compensações: encontrei na Comissão Organizadora o jovem Jessier Quirino que sugeria arquitetura e arte para tudo que se planejava; e humor às horas de refeições, humor esse que depois se revelou nos palcos do país.
Outro proveito: aprender a valorizar o centenário como soma expressiva, no tempo, de valiosas circunstâncias. Assim, desde que assumimos a Presidência da Academia Paraibana de Letras, tratamos com interesse os centenários dos imortais da APL. Mas foi em Itabaiana, pronunciando discurso, em que disse aos meus conterrâneos: Centenário de uma cidade ou de um cidadão só se comemora uma vez na vida. Todos balançaram a cabeça, reconhecendo que ninguém alcança tais festejos duas vezes. Daí, os possíveis serem preciosos e imperdíveis, como o centenário da vetusta Itabaiana e, na APL, o centenário do itabaianense e acadêmico Abelardo Jurema...
O próximo 12 de novembro será dia do centenário da morte de Augusto dos Anjos, comemorado, na APL, com a inauguração da estátua doada pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. Idealizamos a estátua, animado por Gonzaga e Carlos Aranha ao reclamarem poucos reconhecimentos, na Paraíba, ao nosso poeta maior. Agradecemos também a Fernando Milanez Filho por nos ter indicado Marcelo Silveira da Rocha, então Presidente da Energisa, para objetivar recursos à querida escultura, de J Maciel. Antes do dia 12, o Vice Presidente Luiz Gonzaga Rodrigues, o Diretor Itapuan Botto Targino e eu iremos, em nome da APL, manifestar gratidão à Leopoldina (MG) pelo bem que seus filhos quiseram e querem a Augusto dos Anjos. Comemoraremos um mesmo centenário duas vezes: em João Pessoa e em Leopoldina onde Augusto dos Anjos morou os últimos dias de vida, onde se sepultou, ao lado de Ormeo Junqueira, patriarca da família que apoiou Augusto dos Anjos nas dificuldades e para que ele fosse Diretor e Professor da Escola Ribeiro Junqueira, talvez, além de poeta, seu despretensioso sonho.
Outro proveito: aprender a valorizar o centenário como soma expressiva, no tempo, de valiosas circunstâncias. Assim, desde que assumimos a Presidência da Academia Paraibana de Letras, tratamos com interesse os centenários dos imortais da APL. Mas foi em Itabaiana, pronunciando discurso, em que disse aos meus conterrâneos: Centenário de uma cidade ou de um cidadão só se comemora uma vez na vida. Todos balançaram a cabeça, reconhecendo que ninguém alcança tais festejos duas vezes. Daí, os possíveis serem preciosos e imperdíveis, como o centenário da vetusta Itabaiana e, na APL, o centenário do itabaianense e acadêmico Abelardo Jurema...
O próximo 12 de novembro será dia do centenário da morte de Augusto dos Anjos, comemorado, na APL, com a inauguração da estátua doada pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. Idealizamos a estátua, animado por Gonzaga e Carlos Aranha ao reclamarem poucos reconhecimentos, na Paraíba, ao nosso poeta maior. Agradecemos também a Fernando Milanez Filho por nos ter indicado Marcelo Silveira da Rocha, então Presidente da Energisa, para objetivar recursos à querida escultura, de J Maciel. Antes do dia 12, o Vice Presidente Luiz Gonzaga Rodrigues, o Diretor Itapuan Botto Targino e eu iremos, em nome da APL, manifestar gratidão à Leopoldina (MG) pelo bem que seus filhos quiseram e querem a Augusto dos Anjos. Comemoraremos um mesmo centenário duas vezes: em João Pessoa e em Leopoldina onde Augusto dos Anjos morou os últimos dias de vida, onde se sepultou, ao lado de Ormeo Junqueira, patriarca da família que apoiou Augusto dos Anjos nas dificuldades e para que ele fosse Diretor e Professor da Escola Ribeiro Junqueira, talvez, além de poeta, seu despretensioso sonho.