Fases
Segunda feira, 4 de março de 2013, 00h30
Aqui quem vos fala é uma criança. Uma eterna criança no quesito sonhos, uma eterna criança que sente falta de sua infância e ainda conserva certas coisas desta época. Uma criança que cresceu, amadureceu e aprendeu muita coisa. Agora uma criança em sua adolescência, fase complicada, bem mais difícil do que a infância. Uma adolescente, que chora, sorri, é frágil, se abala facilmente. Que já amou. Já acreditou e desacreditou no amor. Uma adolescente romântica, prestativa até demais, sozinha as vezes. Feliz, triste, que silencia muitas coisas. Essa tal de adolescência que só confunde nossa cabeça, mistura nossas ideias. Tudo da errado, nada mais parece ter solução, tem horas que quero explodir, fugir pra longe e tem horas que o que eu quero é apenas congelar um momento. Eu sou essa eterna “criança adolescente” que vê a vida de um jeito diferente. Eu penso demais e estrago tudo casualmente. Faço muito por pessoas que não dariam nem um passo por mim, nisso acabo magoando pessoas erradas. Eu sou muito confusa, guardada em meus pensamentos. E como diria Raul Seixas “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Sou assim, confusamente, no meio de tanta gente. Não entendo tanta coisa que acontece no Mundo, não entendo as injustiças, nada disso deveria existir. Certas coisas não deveriam nunca ter existido, porém outras não deveriam nunca ter um fim. Mas a vida é assim, a gente vai crescendo, não só de tamanho, mas de mente, de coração. A criança de repente já é pré-adolescente, que logo já é adolescente que daqui a pouco já é adulto e já tem outras crianças. Esse é o ciclo da vida, e nesse meio nada podemos prever, de nada sabemos. Mas de uma coisa eu sei, é que nunca tudo será perfeito, sempre vai ter um lado melhor ou pior que o outro, é difícil encontrar um equilíbrio, mas é isso que buscamos por toda nossa vida, o equilibrio com nós mesmos.