O VIÉS POLÍTICO BRASILEIRO

O VIÉS POLÍTICO BRASILEIRO

Por: ANTONIO PAIVA RODRIGUES

"O medo é um pensamento em sua mente e você tem medo dos seus próprios pensamentos. Alguns temores são passageiros, enquanto outros, embora frequentes , obedecem unicamente a certos fatores e não chegam a perturbar o indivíduo na sua atividade diária. - Ralph Waldo Elerson filósofo, e poeta, disse: - Faça aquilo que você receia e a morte do medo será certa."

Na política, quando as ações são empregadas na forma de politicagem, metamorfoseia-se em trambicagem, que é o ato de praticar trambique, e atitudes indecorosas praticadas por trambiqueiros, visto que representam facetas não recomendáveis a um cidadão representante do povo. Além de ser um ato de enganar e praticar ilícito, podemos também sinonimizar como desonestidade, ilegalidade, engambelação e trapaças. Política é ciência, mas infelizmente em nosso País esse conceito não foi ainda assimilado. É a ciência dos fenômenos referente ao Estado. Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos. Arte de bem governar os povos. Conjunto de objetivos que informam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução. Princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do Estado. Posição ideológica a respeito dos fins do Estado. Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário. Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados. Civilidade, cortesia. Astúcia, ardil, artifício, esperteza, mas no bom sentido das ações. A Política pode ser Comercial, de Rendas, Econômica, Fiscal, Monetária entre outras. A politicagem desqualifica o político, pois suas atitudes são mesquinhas, estreitas, de interesses pessoais, inescrupulosas, desonestas. Leva infelizmente a sinonímia de politicalha, politicaria, politiquice e politiquismo. Nosso país está sendo governado por esse tipo de gente, com raríssimas exceções.

Quando a mídia publica fatos e atos indecorosos praticados por políticos, é julgada como acusadora, prepotente, cujo interesse é furo de reportagem. O jornalismo investigativo é assim mesmo, e o furo é primordial para o sucesso de uma investigação. Dá-se nome de Jornalismo Investigativo (ou de investigação) à prática de reportagem especializada em desvendar mistérios e fatos ocultos do conhecimento político, especialmente crimes e casos de corrupção, que podem eventualmente virar notícia. O jargão jornalístico para notícias publicadas em primeira mão é "furo", que é muitas vezes fruto do trabalho do jornalismo investigativo. Muitos casos de corrupção tem abalado o cenário político brasileiro, no entanto, as penas para os condenados são brandas. Prisão domiciliar pode ser legal, mas é um prêmio fabuloso para os corruptos. Vimos com certa preocupação uma publicação da mídia impressa, onde as palavras destacadas são assustadoras para uma democracia. Economia parada, fisiologismo (Atitude ou prática (de políticos, funcionários públicos, etc.) caracterizada pela busca de ganhos ou vantagens pessoais, em lugar de ter em vista o interesse público), inflação, aparelhamento do Estado, reforma política, toma lá dá cá, crise na educação, centralização, falta de diálogo, contas maquiadas, colapso na saúde, alta carga tributária, corrupção e crise na segurança pública e na saúde. Esses são problemas que o governo deixou passar mostrando a inércia e a falta de competência para dar um fim nesses cânceres que abalam o país.

A presidente Dilma Rousseff atualmente no poder e reeleita para mais quatro anos, e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deixaram que a moléstia acima tomasse conta do Brasil e não tomaram nenhuma atitude para resolver esses escândalos. Ou eles são incompetentes ou a maioria dos eleitores brasileiros desconhece o que seja política. A maioria dos eleitores que reelegeram a atual presidente não conhece política e se embrenharam na politicagem. Um clichê popular diz que o time que está ganhando não se mexe, mas esse jargão popular não se aplica aos governos do Partido dos Trabalhadores (PT). A Revista "Isto É" - traz em sua capa - Muda Já, Dilma. O Brasil exige ações imediatas e quer mais do que promessas e discursos. Se ela não conseguiu fazer em quatro anos, será possível transformar o Brasil em mais quatro? Ela terá uma oposição forte e o PT não mostrou para que veio e levou o Brasil a se transformar num dos países mais corruptos do mundo. O período eleitoral foi recheado de discursos, debates e muitas promessas, é certo que esse filme passa constantemente na visão dos brasileiros que anseiam por melhoras. Será que o filme vai queimar ou não? O ex-presidente Lula quer exercer mais influência no segundo mandato de Dilma. A disputa por votos na eleição brasileira instaurou um clima de guerra nas redes Sociais.

O executivo da Toyo-Setal Júlio Camargo, investigado sob a suspeita de ter pagado propina para obter contratos na Petrobras, decidiu fazer um acordo de delação premiada com os procuradores que atuam na Operação Lava a Jato. Trata-se do primeiro corruptos a abrir a boca em troca de benefícios da justiça no caso de uma eventual condenação. O nome de Camargo é citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em documento apreendido pela Polícia Federal. Ele assumiu o compromisso de devolver R$ 40 milhões como parte da delação. O Conselho de ética da Câmara dos Deputados aprovou dia 28, por 13 votos a quatro, a cassação do mandato do deputado Luiz Argolo (SD-BA). Motivo: quebra de decoro parlamentar por causa de seu suposto envolvimento com o doleiro Alberto Yosseff. Agora o plenário da Câmara dará o tiro de misericórdia. Em política tudo pode. O senador eleito Antônio Anastasia é apontado como um dos grandes responsáveis pelos modestos 43,59% dos votos recebidos pelo candidato do PSDB no Estado - Dilma Rousseff ficou com 52,41%%. Ele não teria se dado conta de que o Planalto avançou sobre território mineiro distribuindo lotes de máquinas de terraplanagem, ônibus Escolares e muitas ambulâncias, seduzindo prefeitos - e o eleitorado. Quando o golpe foi identificado, era tarde demais. Essa atitude pode ser considerada como corrupção eleitoral ou "compra de votos"? O País clama por mudanças concretas e imediatas, mas, depois da eleição, a presidente Dilma Rousseff segue na mesma toada.

Em menos de uma semana, atropelou o Congresso, foi derrotada pelos aliados, adiou as trocas na equipe econômica e, ao contrário do que pregou na campanha, assistiu ao Banco Central aumentar a taxa de juros. Pode Freud? Foi um mau começo com certeza. O seu segundo mandato será repleto por contraste, visto que ela não cumprirá suas promessas de campanha e ainda terá uma oposição de peso. A escolha do ministro da Fazenda que poderia acalmar o mercado e os empresários ficou para depois.

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Tabuco está entre os cotados. Terá de rever a forma de relacionamento, se quiser melhorar esse convívio, terá de aprender a dialogar com parlamentares e ter mais jogo de cintura político, característica que até hoje não demonstrou possuir. Michel Temer, e Aloizio Mercadante foram alguns integrantes do governo ouvidos por Dilma depois da reeleição. Nos bastidores do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE): "Na apuração secreta criada por Dias Toffoli, nem mesmo os ministros do TSE tiveram acesso aos números.". Carlos Newton - Em reveladora e estarrecedora entrevista a Beatriz Bulla, do Estadão, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha, confirmou que somente um pequeno grupo de técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) assistiu o minuto a minuto da totalização dos votos. De acordo com o corregedor-geral, foi por ordem direta de Toffoli que o TSE montou um esquema para manter isolados os técnicos responsáveis pela apuração, sem contato inclusive com outros membros da Corte. E o mais inacreditável é que, ainda segundo o corregedor-geral João Otávio de Noronha, a orientação dada pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, era para que os técnicos não informassem nem a ele o resultado parcial da eleição antes da abertura dos dados para todo o País.

Como todos sabem essa abertura dos dados somente ocorreu já depois das 20 horas, quando estava assegurada a “eleição” da candidata oficial Dilma Rousseff. "Esses são os fatos – verdadeiros indiscutíveis e irrefutáveis – que marcaram as estranhíssimas inovações desta eleição presidencial, em que não houve transparência nem fiscalização". NEM OS MINISTROS ACOMPANHARAM… As declarações do corregedor-geral João Otávio de Noronha são inaceitáveis e assustadoras, porque jamais ocorrera no país uma eleição em que até mesmo as maiores autoridades da Justiça Eleitoral foram proibidas de acompanhar a apuração. Antigamente, de acordo com o próprio Noronha, os ministros do TSE acompanhavam normalmente a apuração dos votos. Mas desta vez, eles só tiveram acesso aos números quando foi anunciada, de chofre, a vitória de Dilma Rousseff, pois embora se alegasse que “a eleição não estava matematicamente definida”, não havia mais a menor possibilidade de uma virada de Aécio Neves. Esta é uma página deprimente da História Republicana, escrita primeiro com urnas eletrônicas sabidamente vulneráveis e que não foram submetidas a testes, e depois com uma apuração em sala secreta, à qual nem mesmo os ministros do TSE tiveram acesso. E fica tudo por isso mesmo, no País do Carnaval. E La nave va… PS – Não deixem de ler a entrevista-bomba da procuradora do PDT na Justiça Eleitoral sobre a fraude das urnas eletrônicas, postada ontem (quinta, dia 30 de outubro) à noite.

Seria de bom alvitre que as autoridades constituídas verificassem a exatidão da notícia de que o Governo Venezuelano e o MST (Movimento Sem Terra) preparam uma revolução socialista no Brasil. Representação do Dep. Ronaldo Caiado. Encaminho cópia da Representação feita pelo Deputado Ronaldo Caiado ao Ministério Publico Federal, a respeito da celebração de acordos entre o - Governo Venezuelano e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), com vistas à preparação dos integrantes deste para o desencadeamento de uma revolução socialista o Brasil. Ou seja, é a subversão explícita, como praticada no período 1961-1963. Sugiro a leitura atenta e ampla divulgação. Abraços, Gil Ferreira. EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR CHEFE DA PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 1ª REGIÃO – BRASÍLIA/DF, DD. WELLINGTON CABRAL SARAIVA, RONALDO CAIADO, brasileiro, casado, Médico, Deputado Federal pelo DEM/GO, portador da Carteira Parlamentar nº 429, com endereço profissional na Câmara dos Deputados, Anexo IV, Gabinete n.º 227, Brasília/DF. Vem, com o respeito e o acatamento devidos, à ilustre presença de Vossa Excelência, com fulcro na legislação de regência e em especial no artigo 5°, XXXIV, “a”, da Constituição Federal de 1988 oferecer REPRESENTAÇÃO, o que faz com arrimo nas razões de fato e de direito a seguir apresentadas.

SÍNTESE DA DENÚNCIA - 1. Conforme noticiado no site oficial do “Ministerio del Poder Popular para las Comunas y los Movimentos Sociales” (www.mpcomunas.gob.ve), o Governo da Venezuela, por intermédio do referido Ministério, firmou, no dia 28/10/14, convênio com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) para[1][1]: “(...) fortalecer lo que es fundamental en una revolución socialista, que es la formación, la consciência y la organización del pueblo para defender lo que há logrado y seguir avanzando em la construcción de una sociedade socialista” (Disponível em http://www.mpcomunas.gob.ve/gobierno-bolivariano-firma-acuerdos-con..., acessado em 30/10/2014, às 11h12). Em síntese, colhe-se da informação inserta no mencionado site do Governo Venezuelano que foram celebrados uma série de acordos com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) nas áreas de treinamento e desenvolvimento da comunidade, com o objetivo precípuo de alavancar uma revolução socialista. Eis, pois, o primeiro grave fato a merecer ciosa investigação por parte do Ministério Público Federal: a celebração, ao arrepio do Estado brasileiro, de acordos de cooperação entre um movimento social indiretamente subvencionado com recursos públicos e o Estado Bolivariano, com a explícita finalidade de catapultar uma futura revolução socialista no Brasil..

Não se ignora, aqui, que o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), por não possuir sequer inscrição no cadastro de pessoas jurídicas do Ministério da Fazenda, não recebe, de forma direta, recursos públicos da União. Mas também não se pode desdenhar que o financiamento público de suas atividades é uma realidade empiricamente comprovada, pois, como se sabe, a principal base de sustentação financeira do MST é o repasse de recursos de origem pública por parte de ONGs e OSCIPs[2][2]. Assim, pondera o peticionante que o primeiro ponto a ser elucidado numa investigação a ser séria e cuidadosamente capitaneada pelo Ministério Público Federal diz com a remessa, sem qualquer controle aparente, de recursos públicos federais ao Governo Bolivariano pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra, sob o pretexto de “capacitação” para implantação de uma revolução socialista. Como se não bastasse isso, impende ainda observar a potencial transformação de um movimento, ao menos em tese, de berço social, numa associação com finalidade paramilitar visando à implantação de uma revolução socialista, fato esse que contraria frontalmente o disposto no inciso XVII do art. 5º da Constituição Federal de 88, litteris “Art. 5º. (...) “XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; (...)” Por outro lado, com os olhos postos nas finalidades que justificaram a celebração dos acordos acima referidos — todas elas confessadas pelo próprio Governo Bolivariano —, observa-se, ainda, um fundado risco de violação a postulados constitucionais historicamente consolidados no Estado brasileiro, como é o caso dos “valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” (inciso IV do art. 1º) e do direito à propriedade socialmente funcional (incisos XXII e XXIII do art. 5º)".

Não se pode olvidar, portanto, a gravidade da denúncia veiculada nesta representação, a qual, sem antecipação de qualquer juízo definitivo sobre a controvérsia, enseja pronta instauração de procedimento investigatório pelo Parquet federal, a fim de acessar todos os fatos e desdobramentos dos acordos quase que silenciosamente firmado, adotando-se, se for o caso, as medidas judiciais pertinentes, com o objetivo de salvaguardar a inteireza das garantias constitucionais aqui mencionadas. 2. DO FECHO: Por tudo quanto posto, diante da legitimidade investigativa do Ministério Público, e com base nos argumentos colacionados na presente Representação, requer-se sejam apurados os fatos, circunstâncias e desdobramentos dos acordos celebrados entre o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e o Governo Bolivariano da Venezuela, por meio do “Ministerio del Poder Popular para las Comunas y los Movimentos Sociales”, com vistas à deflagração de uma revolução socialista no Brasil. Requer, ainda, a instauração de procedimento administrativa de investigação, a fim de identificar a origem dos recursos públicos utilizados para fomentar esses acordos firmados entre o MST e o Governo da Venezuela, apurando-se, ademais, a responsabilidade dos agentes que deram causa a esse repasse. Eis os termos em que, respeitosamente, pede deferimento. Brasília/DF, 30 de outubro de 2014. Deputado Federal RONALDO CAIADO -DEM/GO -Gil Ferreira/- Seria de bom alvitre que essa notícia fosse investigada para ver se realmente tem um fundo de verdade. (grifo nosso). Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES -JORNALISTA PROFISSIONAL- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA ALOMERCE.

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Enviado por Paivinhajornalista em 05/11/2014
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