Pescaria no Corumbá.
Era um sábado de primavera e um dia ensolarado e quente.
Chamei meu irmão, minha cunhada e meu sobrinho, para pescar no Rio Corumbá, que ficava uns 5 km da nossa Fazenda.
Então, fizemos a matula e pegamos as tralhas de pesca, sendo: varas de bambu jardim, molinetes, linhas, anzóis, canivete, alicate, encastores e chumbadas.
Minha cunhada, fez a boia para gente levar e almoçar na beira do rio e colocou tudo num caldeirão. Levou três copos, três pratos e garfos.
Chegamos à beira do Rio, mais ou menos 9 horas da manhã,
onde acampamos debaixo de uma sombra de Figueira. Os figos caiam na agua, meio turva, alimentando os piaus, lambaris, pacus e outros peixes menores.
Levamos iscas para peixe pequeno e peixe grande, como milho e soja cosidos, fruto de gumirim e as minhocas e tripa de frango.
Pescamos e pegamos piaus, piabas, mandis e foi só isso.
O dia não estava para peixe grande, como o Barbado, o Pintado e o Dourado.
Meu sobrinho, muito defensor de animais, acabou iscando até uma cigarra. Eu disse a ele: não faz isso com a pobre coitada, pois ela chama a chuva, com ruido estridente, no caule das árvores.
Ele, desesperado para pegar um peixe, queria iscar até a pelota ou almôndega do almoço.
Lá pro meio dia, com o sol no meio do ceu, pegamos duas pedras grandes, paralelas, fizemos um fogão de lenha improvisado, esquentamos a comida e ainda fritamos alguns peixes pequenos.
Tiramos o quilo do almoço, deitados no chão, no meio do mato, depois recomeçamos os trabalhos.
O Rio estava cheio, não tinhamos canoa, então ficamos alí no barranco.
O sol foi baixando e os pequenos insetos, aves, repteis foram aparecendo, nas sombras, no nosso meio.
Uma curiosidade: estava eu ali sentado na terra de barranco, pescando, olhei pro lado e vi uma ave da espécie Juriti, vindo do mato, no trieiro para se alimentar de restos de milho, soja, que havia alí no chão. Mas quando ela me viu, parou, logo voltou pro mato. Pequenos lagartos verdes também, andavam pelo mato, rastejando e ficando do nosso lado. Passarinhos, alegres, cantavam alí nos galhos das arvores. E de repente, quando olho pro meu polegar, estava alí uma Borboleta colorida, pousada no meu dedo, balançando as asas. Pensei: meu dedo não é flor, mas ela pousou duas vezes. Acho que ela gostou do cheiro de minhoca na minha mão e eu estava bem concentrado na pescaria. Foi um momento único. Percebi como os animais e aves são dóceis e nós os assustamos, com agressão ao seu meio ambiente.
Antes do sol se por, arrumamos as tralhas, recolhemos o lixo e fomos para casa e a natureza ficou ali, com tamanha beleza e riqueza e que a cada dia o homem destrói um pouquinho; desmatando para aumentar a sua área plantada e de criação de gado, envenenando as águas dos rios, tudo para obter mais lucro. O resultado estamos vendo recentemente: falta de chuvas e seca. Salve a natureza, pois ela não aceita desaforo.
Era um sábado de primavera e um dia ensolarado e quente.
Chamei meu irmão, minha cunhada e meu sobrinho, para pescar no Rio Corumbá, que ficava uns 5 km da nossa Fazenda.
Então, fizemos a matula e pegamos as tralhas de pesca, sendo: varas de bambu jardim, molinetes, linhas, anzóis, canivete, alicate, encastores e chumbadas.
Minha cunhada, fez a boia para gente levar e almoçar na beira do rio e colocou tudo num caldeirão. Levou três copos, três pratos e garfos.
Chegamos à beira do Rio, mais ou menos 9 horas da manhã,
onde acampamos debaixo de uma sombra de Figueira. Os figos caiam na agua, meio turva, alimentando os piaus, lambaris, pacus e outros peixes menores.
Levamos iscas para peixe pequeno e peixe grande, como milho e soja cosidos, fruto de gumirim e as minhocas e tripa de frango.
Pescamos e pegamos piaus, piabas, mandis e foi só isso.
O dia não estava para peixe grande, como o Barbado, o Pintado e o Dourado.
Meu sobrinho, muito defensor de animais, acabou iscando até uma cigarra. Eu disse a ele: não faz isso com a pobre coitada, pois ela chama a chuva, com ruido estridente, no caule das árvores.
Ele, desesperado para pegar um peixe, queria iscar até a pelota ou almôndega do almoço.
Lá pro meio dia, com o sol no meio do ceu, pegamos duas pedras grandes, paralelas, fizemos um fogão de lenha improvisado, esquentamos a comida e ainda fritamos alguns peixes pequenos.
Tiramos o quilo do almoço, deitados no chão, no meio do mato, depois recomeçamos os trabalhos.
O Rio estava cheio, não tinhamos canoa, então ficamos alí no barranco.
O sol foi baixando e os pequenos insetos, aves, repteis foram aparecendo, nas sombras, no nosso meio.
Uma curiosidade: estava eu ali sentado na terra de barranco, pescando, olhei pro lado e vi uma ave da espécie Juriti, vindo do mato, no trieiro para se alimentar de restos de milho, soja, que havia alí no chão. Mas quando ela me viu, parou, logo voltou pro mato. Pequenos lagartos verdes também, andavam pelo mato, rastejando e ficando do nosso lado. Passarinhos, alegres, cantavam alí nos galhos das arvores. E de repente, quando olho pro meu polegar, estava alí uma Borboleta colorida, pousada no meu dedo, balançando as asas. Pensei: meu dedo não é flor, mas ela pousou duas vezes. Acho que ela gostou do cheiro de minhoca na minha mão e eu estava bem concentrado na pescaria. Foi um momento único. Percebi como os animais e aves são dóceis e nós os assustamos, com agressão ao seu meio ambiente.
Antes do sol se por, arrumamos as tralhas, recolhemos o lixo e fomos para casa e a natureza ficou ali, com tamanha beleza e riqueza e que a cada dia o homem destrói um pouquinho; desmatando para aumentar a sua área plantada e de criação de gado, envenenando as águas dos rios, tudo para obter mais lucro. O resultado estamos vendo recentemente: falta de chuvas e seca. Salve a natureza, pois ela não aceita desaforo.