ESSA ESTRADA CHAMADA AMOR.

Penso que muitas vezes buscamos em um relacionamento Amoroso, encobrir uma imensa carência afetiva, que em certo momento toma conta da nossa vida, e que chega a nos causar essa insigne necessidade.

Ai, aquela pessoa que conhecemos e que nos agradou, cai como uma luva para tapar esse enorme buraco que se fez abrir dentro nós, pois até nos darmos conta que Amor e carência não combinam, leva um bocado de tempo.

Como vamos entender diante do caos que ora se instala no nosso interior, que nós somos cem por cento responsáveis por nós mesmos? Ninguém é responsável pela nossa felicidade, assim como também não somos os responsáveis pela felicidade de ninguém.

É neste momento patível, quando colocamos novamente tudo a perder. Amar uma pessoa não significa que temos que deixar de Amar a nós mesmos. Quanto menos precisarmos de uma pessoa para suprir as nossas carências, mais seremos capazes de Amar, porque assim, Amamos a pessoa não pelo que ela pode nos oferecer, mas simplesmente por ela ser o que é.

É uma necessidade de a alma compreender que temos algo muito mais amplo no nosso interior, que é o que denominamos de subconsciente. E através dele é que se pode estar tão perto da nossa verdade. Acredito que não há maneira, condição, situação, circunstância ou problema que o Amor não resolva, não existe uma alma que o Amor não possa salvar.

Considerando que o Amor ficou tão banalizado, que as pessoas nem dão um tempo, para deixar que a paixão pela pessoa a quem se separou desapareça, para poder se apaixonar por outra. E esse aforismo que hoje se chama “A Fila Anda”. Não se pode mandar no coração, pois ele abafa o sentimento mais forte, e sem o menor compromisso, esse irresponsável se desgoverna, ora batendo mais forte, ora quase parando de tanto sofrimento.

Em certos momentos tento compor um prelúdio, como se eu fosse capaz de ouvir através dos teus ouvidos e enxergar pelos teus olhos... Como se eu pudesse tirar esse vazio quase sem vida, e o jogar ao vento... Como se eu conseguisse através de mim, libertar o teu espírito. Mas, como se diz ,parece que estou sempre subjetivando.

Mas, se eu pudesse sim eu faria, pois eu vou estar permanentemente na entrada para um novo mundo, que eu o possa delinear, no labirinto da minha imaginação. Até queimar como fogo, este desejo ardente, que tivesse a capacidade de me levar para outro lugar, em uma estrada que não tem destino, e que esse seja denominado de “AMOR”.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 02/11/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T5020239
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