O homem viajou no tempo...
Viu a devastação ambiental, ficou envergonhado e chocado.
Perguntou à Natureza: - O que você acha destas catástrofes?
Ela com olhar contemplativo lhe respondeu: - Penso que a humanidade perdeu o juízo. Ela abriu um Mapa Múndi e foi dedilhando a cartografia, apontando as biodiversidades espalhadas e destruídas na Terra.
Dedilhou o imenso espaço triangular do Brasil e disse: Aqui está a maior biodiversidade do Globo Terrestre. Ele curioso queria ouvir a voz da Natureza.
Passado algum tempo o homem assistiu o mais belo amanhecer. A Natureza suspirou e sussurrou: Eis aqui, a fauna e a flora, para onde os olhos do mundo se voltam... A floresta chora, as árvores tombam jorrando a seiva banhando a terra. É o sangue das veias abertas que se esvai...
Diante deste crime ambiental, as flores desabrocham no raiar da aurora, mas no poente poderão estar mortas. Tudo depende de mãos assassinas...
Os animais assustados com olhos lacrimejantes perdem seu habitat, fogem sem destino, outros fenecem dentro da sua própria casa.
A floresta desaparece deixando um vazio umbroso, onde esqueletos apontam para o céu num pedido desesperador.
O clima ambiental tem a ver com a falta d’água na maior cidade da América Latina. Diariamente, cada árvore amazônica bombeia em média 500 litros de água. Esse imenso fluxo de água pelos ares é chamado de “rios voadores.” Eles revelam nuvens densas, carregadas de água, cruzando o Brasil. Há décadas os cientistas vinham alertando.