DESEJAR COM AMOR.

Muitas pessoas ariscam-se por meio de advertências, conflitos e julgamentos elaborar para que a outra, reavalie os seus pseudo-erros, e que modifique a sua conduta. Esse método nunca funciona, e frequentemente provoca o efeito opoente, a outra pessoa logo faz a sua defesa procura uma justificativa, fica com raiva e acusa de volta, dizendo que não esta errada, e quem cometeu o erro foi à outra, e que ela tem que mudar o seu critério de julgamento.

Esse embate faz com que cada um, saia mais fortalecido de que está certo, e assim todos ficam cada vez mais inconformados, criando um circulo altamente vicioso de conduta. É logico que se esse processo não encaixa, e só nos deixam irosos, derreados, e completamente estressados, mas, mesmo assim, continuamos a insistir nessa mesma filosofia.

Há uma dessemelhança enorme entre desejar com amor, e querer que a outra mude, e sentir uma necessidade que ela se transforme. O primeiro aspecto nos deixa insofrido. Já o segundo, é um manancial desnecessário de atrição emocional.

Ao empregarmos todos os esforços unicamente nas nossas emoções, como rancor, incapacidade, aflição, dolência, e frustração. Não temos como mudar o procedimento de outra pessoa. Mas ao decompor essa desordem emocional que conduzimos, ficamos harmonizados independentemente da modificação, e dela surge o desprendimento. E essa é uma libertação enorme.

Outras vezes vamos entender que se insistir em nos relacionar de uma maneira que não esteja saudável, é certo que vamos carecer nos dispor de um modo diferente, ao contrario de ficar esperando que a outra se transforme. Não realizamos isso ainda, por perceber que a questão é puramente por orgulho. É preciso então aperfeiçoar essa perspectiva, para que seja provável uma mudança nas nossas ações e nos tornar respeitável.

É certo que em vários casos, chega-se a um desfecho que é bem mais saudável e melhor para todos, que é o afastamento. E isso deve ser realizado sem ser desagradável, sem malquerença, sem queixa, e sim com um intrínseco sentimento de compreensão e aprovação.

Possivelmente vamos chegar a conclusão que é: quem tem que mudar somos nós. Se estivermos suportando, e nos estressando desejando modificar a pessoa, nós somos a pessoa que precisa mudar, e isso quando resolver parar de sofrer. É preciso fazer uma mudança radical nos nossos sentimentos, para o nosso próprio bem.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 30/10/2014
Reeditado em 12/07/2018
Código do texto: T5016825
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