PIZZOLATO "PIZA" NO CALO DO PAÍS: PRISÕES DO BRASIL!

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Henrique Pizzolato, o ítalo-brasileiro que fugiu para a Itália usando documentos falsos, foi solto pela Justiça de seu país e pisou no calo dolorido e no calcanhar de aquiles do o sistema prisional do Brasil: ele está falido, na UTI e precisa urgentemente ser ressuscitado antes que morra!

Não adianta fazer qualquer relação com a decisão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar Cézari Batisti, acusado por vários crimes de terrorismo na Itália porque o problema é mais sério e grave do que isso e também não adianta recorrer, protestar, esbravejar porque a decisão da Corte Italiana foi baseada em fatos conhecidos por todos os brasileiros: as prisões brasileiras não recuperam ninguém porque não existe Educação, Profissionalização ou qualquer outro tipo de ressocialização para os condenados.

Enquanto a Câmara Federal estiver agindo com seus deputados como se fossem garotos mimados querendo pirulito, rejeitando por pura birra, projetos de grande alcance social e de envolvimento com toda a comunidade, deveria ficar preocupada em aprovar leis que beneficiem a todos e se cumpram, mesmo que contra suas vontades, porque houve total legitimidade na reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em vez de a Câmara Federal se comportar com um filho rejeitado dos brasileiros, deveria promover uma profunda reforma em tudo o que está ruim e continuar apoiando o que está dando certo, como o Programa de Redistribuição de Renda, procurando corrigir possíveis falhas, mas apoiando-o.

Henrique Pizzolato pisou no calo dolorido da Justiça brasileira! E não adianta agora dizer que a Justiça italiana agiu em retaliação porque não foi. O ítalo-brasileiro, condenado no crime do Mensalão que teve envolvimento de vários partidos, conseguiu fugir do Brasil usando documentos falsos, provando o que Aécio Neves dizia durante a campanha: os órgãos de controle estão descontrolados, desarticulados e ineficientes! Como uma pessoa consegue fugir com documentos falsos do Brasil, nas barbas da Polícia Federal, com tantos controles existentes nos Aeroportos e fronteiras?

O ítalo-brasileiro não será extraditado para o Brasil porque as prisões brasileiras são Universidades do Crime, nas quais o condenado entra com o ensino primário e sai PHD na bandidagem. Hoje, os criminosos dão ordens nas cadeias, as usam para praticar seus crimes, dar ordens pelos seus celulares enquanto o eleitor brasileiro fica refém dentro de suas casas ou condomínios, atrás de grades que parecem mais prisões.

O pior é que embora o candidato ao governo de Natal, Henrique Eduardo Alves, derrotado nas urnas, tenha anunciado que a criação dos Conselhos Populares que envolveriam representantes de todos os poderes – eu, particularmente, que fui presidente da Comissão Estadual de Emprego no Amazonas em duas ocasiões, veja com algumas reservas esse modelo político porque quem indica e quem nomeia são os prefeitos municipais, por puro apadrinhamento e não têm nenhum interesse e administrar com esses Conselhos, Comissões e tudo o que seria criado porque o que os administradores desejam é dinheiro em seus cofres para melhor “administrar” os eleitores -, poderia ser que desse certo!

Repito: enquanto Henrique Pizzolato, está solto na Itália, os políticos do Brasil não observam e nem aceitam a verdade: o sistema prisional brasileiro está falido e não recupera ninguém. Talvez seja por isso que a condenável redução de pena no país, seja tão utilizada!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 29/10/2014
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