O dom da oratória deve ser algo muito gratificante para uma pessoa. Imagine saber entreter a plateia com um assunto bem interessante e fazê-la ficar embevecida por um bom período?    Realmente, algo que se deve apreciar em que possua o predicado de saber se expressar, ao encontrar as palavras no improviso que preencham as lacunas que surjam no lapso de tempo dessa ação, e fazendo que a sua apresentação chegue bem perto da perfeição, ao revelar uma mente ágil que descubra entre cada frase o elo para a sua interpretação, permitindo que ao final o discurso receba a merecida ovação do povão. 

  Contudo, na minha modesta opinião, acho que o ato de escrever possua mais poder de comunicação, porque com ele pensamos antes de consignar o nosso correto posicionamento acerca do tema em desenvolvimento, buscando as palavras adequadas que se traduzam num perfeito entendimento. Podemos até mesmo deletar algumas delas e substituí-las por outras mais condizentes, dando, assim, uma guinada no texto para que esse seja bem mais convincente. Tarefa impensável para quem esteja discursando, pois passaria a imagem que orador não saberia exatamente do que estaria falando. Além disso, se houver alguma dúvida acerca do assunto desejado, sempre existe tempo suficiente para que o tema venha ser exaustivamente pesquisado. 

  Algo importante para que alcancemos facilmente a sensibilidade do leitor ao inserimos no texto escolhido a mensagem que, efetivamente, desejamos passar ao interlocutor, ao aumentarmos grandemente a nossa capacidade de discernimento, já que sabidamente o exercício da escrita provoca a consequente melhoria do entendimento e abre novas e alvissareiras fronteiras ao pensamento.
Cronista
Enviado por Cronista em 23/10/2014
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