Palavras Escolhidas
Esta semana estive na Unifemm. Surpreendi-me com o acolhimento recebido na faculdade sete-lagoana. Sobretudo com a recepção do atendente, Edson. Ele esbanjava sutileza, perspicácia e competência, além de um carisma quase contagiante. Deixou-me como se eu estivesse diante de um antigo conhecido e rapidamente me fez extravasar a razão de minha visita ao estabelecimento.
Enquanto conversávamos, constatei, nostalgicamente, que ele me lembrava dum especial coordenador de turma da escola que frequentava na adolescência. Porque não faltavam cumprimentos, cada aluno que passava na catraca para entrar ou sair da escola puxava uma palavra, um dedo de prosa, expressava carinho e respeito por ele. E com genuína atenção, ele retribuía com gestos e palavras escolhidas, parecido que colhidas no jardim de sua alma. Assim, eu percebia os alunos, indo e vindo, mais contentes depois de atravessar a portaria cuidada pelo Edson.
Todavia, logo descobri que ele também era poeta, com poema premiado em concurso da própria faculdade, e que ele era formado na área de humanas, ciências sociais. Ou seja, éramos quase irmãos nas afinidades. Fiquei pensando. A faculdade podia exportar essa experiência de atendimento para outras escolas. Pois a primeira impressão sempre fica, não é mesmo? E receber acolhimento e presteza é desejo de todos nós.
Imagine a relação aluno-escola permeada por coordenadores tão dedicados e competentes como o Edson. Alunos recebendo carinhosa atenção, como se fossem convidados a deixar no hall de entrada supostos problemas de casa para se entregarem à aventura do conhecimento. Sendo ofertadas palavras escolhidas e colhidas do fundo da alma, com verdadeiro poder para transformar, expulsar o mau-humor e plantar o bem querer. E para completar ainda mais me admirei. Pois Dom Quixote, de repente, se fez presente e pousou na calorosa e acolhedora portaria.
Enquanto conversávamos, constatei, nostalgicamente, que ele me lembrava dum especial coordenador de turma da escola que frequentava na adolescência. Porque não faltavam cumprimentos, cada aluno que passava na catraca para entrar ou sair da escola puxava uma palavra, um dedo de prosa, expressava carinho e respeito por ele. E com genuína atenção, ele retribuía com gestos e palavras escolhidas, parecido que colhidas no jardim de sua alma. Assim, eu percebia os alunos, indo e vindo, mais contentes depois de atravessar a portaria cuidada pelo Edson.
Todavia, logo descobri que ele também era poeta, com poema premiado em concurso da própria faculdade, e que ele era formado na área de humanas, ciências sociais. Ou seja, éramos quase irmãos nas afinidades. Fiquei pensando. A faculdade podia exportar essa experiência de atendimento para outras escolas. Pois a primeira impressão sempre fica, não é mesmo? E receber acolhimento e presteza é desejo de todos nós.
Imagine a relação aluno-escola permeada por coordenadores tão dedicados e competentes como o Edson. Alunos recebendo carinhosa atenção, como se fossem convidados a deixar no hall de entrada supostos problemas de casa para se entregarem à aventura do conhecimento. Sendo ofertadas palavras escolhidas e colhidas do fundo da alma, com verdadeiro poder para transformar, expulsar o mau-humor e plantar o bem querer. E para completar ainda mais me admirei. Pois Dom Quixote, de repente, se fez presente e pousou na calorosa e acolhedora portaria.