OS POETAS ANDAM DESCALÇOS
Os poetas andam descalços... Pelas ruas da imaginação! Percorrem ladrilhos estreitos, às vezes becos escuros, outros de puro esplendor em luz, largo, profundo, perfeito. Sorve taças infindáveis de ilusão, embriaga-se de amor e vive irremediavelmente neste mundo de paixão. Deixa-se escorrer por entre seus dedos, linhas de pura e eterna emoção! O poeta é um sonhador, de pés descalços ele percorre o caminho que de outra forma não se pode andar. Lampejos e trovoadas saltam-lhes a alma que se acalma na medida em que se agitam nas palavras, gritos soltos, libertos, transparentemente, colhidos nos olhos rasos d’água, em lágrimas, sorrisos, indrisos, as mais diversas formas poéticas, banham-se neste mar.
Os poetas são seres especiais, anjos esquecidos, lembrados no silêncio, quando o mundo se acalma, quando se perde a calma de todos os dias! São criaturas que se constroem diariamente, que abrem gavetas na mente, que olham a vida com seu olhar diferente, que fecham portas que nunca deveriam ser abertas, mas que uma vez escancaradas, o levam para o infinito que seus olhos alcançam.
O poeta vive esta viagem chamada vida numa viagem surreal. As cores, as dores, os sons, os acordes, as canções transformam-se em pérolas poéticas, transmutam-se, em alegrias e tristezas. É capaz de mentir tão bem, de fingir tão perfeito, que de efeito consegue ser inteiramente verdadeiro um mestre da ilusão. Mas nem tudo é fingimento, pois o que está dentro, é o que se sente de outra forma, surpreende, emerge com tanta veemência que nem ele poeta, acredita no que ele próprio sente, sabe, porém não mente! Vive nesse eterno movimento que o move pelas palavras, descalço, imaginando, percorrendo as ruas da paixão com toda a emoção que lhe é peculiar. O poeta é o eterno sonhador.
O poeta vive esta viagem chamada vida numa viagem surreal. As cores, as dores, os sons, os acordes, as canções transformam-se em pérolas poéticas, transmutam-se, em alegrias e tristezas. É capaz de mentir tão bem, de fingir tão perfeito, que de efeito consegue ser inteiramente verdadeiro um mestre da ilusão. Mas nem tudo é fingimento, pois o que está dentro, é o que se sente de outra forma, surpreende, emerge com tanta veemência que nem ele poeta, acredita no que ele próprio sente, sabe, porém não mente! Vive nesse eterno movimento que o move pelas palavras, descalço, imaginando, percorrendo as ruas da paixão com toda a emoção que lhe é peculiar. O poeta é o eterno sonhador.