ELEIÇÕES .HIPOCRISIA DA DESCONSTRUÇÃO.

Bernardo Gonthier, a essência da política deveria, é condicional, ser algo mais, como refere sua acuidade situando a fala de Lincoln.A eficácia da publicidade eleitoreira, vísivel e daninha, também mora nessa condicionalidade que ausenta a recepção por lamentável falta de educação, a mesma que o Estado não dá, em termos ao menos, de ensino fundamental estruturado em dever/direito. E tanto se diz e se fala em educação...pura hipocrisia.

Existe uma pálida vontade de entender, aceita, que a desconstrução de atores na disputa de representação política deve ser o eixo da cena, não a discussão de projetos visando a sociedade, o coletivo e seus reclamos. E parte-se para desenfreado exercício da ofensa entranhada por mínimo que seja no tipo penal da difamação,ou mesmo da injúria, e chega-se até à calunia, tipo mais grave, fato definido na lei como crime.

Não é verdade que a prática não funcione junto ao eleitorado corroborando a abertura do que se coloca. Se fosse não haveria abrigo para esse exercício de didática do erro. Dizem os números que a prática inescrupulosa de sangrar condutas diante dos eleitores dá resultado. E os marqueteiros da desconstrução reforçam a escola desse proselitismo. Não importa se é verdade ou mentira. Quem irá consultar decisões de Tribunais de Contas ou referências, se o órgão competente no tempo devido, referendou gestão administrativa do governo A ou B?

Beaumarchais, notável literato pontificava: "Caluniai, caluniai, caluniai,alguma coisa sempre fica". Nada mais correto.

O registro de negativação visto em rápidas publicidades, fica memorizado, é subliminar para o desinformado e gera dúvidas para o medianamente informado. Isto se vê e se viu ABSURDAMENTE inserido nos intervalos dos debates, em números expressivos por quem paga mais publicidade por ter mais capital, capital que vem de quais recursos?

É o ciclo que não se quer, é a escola do não fazer, do não educar, é a escola do proveito pessoal que faz universidade, mestrado e doutorado no Brasil, que respalda o IBOPE em sua pesquisa de que 80% dos brasileiros ouvidos tirariam vantagem se estivessem em cargo público. O Ministério do exemplo sempre frutificou. Por qual razão teria o cidadão performance social diversa daqueles a quem elegeu?

É como a pirâmide, sua sustentação espelha o vértice, são iguais.

Querem agora fazer com o Magistrado Moro, o que fizeram com Joaquim Barbosa. Acima de sua rudeza (rudeza necessária no Brasil como diz minha mulher, para enfrentar a desfaçatez) O Ministro Barbosa tinha e teve e tem o galardão da honradez pretendida derrubar por filigranas que os exegetas verdadeiros recusam, submissos à letra da lei ouvido o fato julgado, como dos embargos infringentes inexistentes na ordem processual para o casuísmo. Assim afastaram o crime de quadrilha tão claro, como agora na Petrobras.

O Juiz Moro, decidido e determinado como deve ser um magistrado, não sairá de seu nível para descer a outros espaços que não frequenta, dirá o direito com todas as letras. Um magistrado reto, probo, isento e firme é tudo um.São essas as mudanças que o Brasil precisa, instituições fortes impulsionadas pela limpeza da construção, nunca da desconstrução. Celso

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 16/10/2014
Reeditado em 16/10/2014
Código do texto: T5001050
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